sexta-feira, 30 de outubro de 2009

ERVA BALEEIRA


Erva-baleeira (Cordia verbenacea)

Uma planta nativa da Mata Atlântica, conhecida pelo nome de erva-baleeira ou maria-milagrosa, é a base de um antiinflamatório que já recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, há séculos, nossos indígenas já sabiam disso: registros na obra "De Medicina Brasiliensi", de Gulielmus Piso, indicam que os indígenas brasileiros utilizavam esta planta como um poderoso antiinflamatório. Ainda hoje, a medicina popular se rende aos poderes da erva-baleeira, especialmente nas comunidades litorâneas, onde ela é usada na forma de pomada, extrato ou folhas maceradas para curar ferimentos provocados por acidentes com peixes nas pescarias. Especula-se, inclusive, que o nome "baleeira" seja inspirado justamente nesta associação com o uso da planta por pescadores e por ser abundante nas regiões litorâneas.

Seu uso popular é largo e variado: é usada contra artrite, reumatismo, artrose, contusões e em todo tipo de inflamação, inclusive na forma de bochechos para aliviar dores de dente e tratar inflamações bucais. Além disso, é indicada contra úlceras. Seus poderes como cicatrizante e antiinflamatória é que fizeram a fama desta planta. Em algumas regiões, as folhas da erva-baleeira são cozidas e aplicadas sobre feridas para acelerar a cicatrização.

Substâncias poderosas

Segundo José Roberto Lazzarini, diretor médico e de pesquisa e desenvolvimento da Aché, empresa que vai lançar o antiinfamatório à base de erva-baleeira, em forma de creme com o nome comercial de Acheflan, "trata-se do primeiro antiinflamatório tópico feito a partir do extrato de uma planta brasileira - existem antiinflamatórios de plantas medicinais, mas de outras origens, como África e outros países".

Patenteado no Brasil e no exterior, o novo produto pertence à classe dos fitomedicamentos, fármacos que têm em sua composição apenas substâncias ativas extraídas de plantas. Pela regulamentação da Anvisa, eles nunca podem ser misturados a princípios ativos sintéticos, vitaminas ou minerais. Além disso, as mesmas normas aplicadas para a produção de medicamentos devem ser seguidas para a produção de fitomedicamentos, como a comprovação de eficácia e de segurança.

O processo de pesquisa e desenvolvimento do novo medicamento levou sete anos, investimentos na ordem de R$ 15 milhões e envolveu pesquisadores de três universidades nacionais como Unicamp, Unifesp e PUC-Campinas.

Há mais de 12 anos, o farmacologista Jayme Sertié, da Universidade de São Paulo, coordenou uma equipe que isolou a Artemetina - substância (flavonóide) presente nas folhas da erva-baleeira, que apresenta poderosa ação antiinflamatória e cicatrizante. Além da Artemetina, análises dos componentes orgânicos desta planta revelou a presença de outros flavonóides, triterpenos, óleo essencial, alontóina, açúcares.

A planta

A erva-baleeira (Cordia verbenacea) é uma planta da Família das Borragináceas, originária de áreas litorâneas da América do Sul. Ela ocorre em todo o território brasileiro. Popularmente ela recebe outros nomes: maria-milagrosa, baleeira, maria-preta, salicina, pimenteira e catinga-de-barão. Em algumas regiões, ela recebe o nome de catinga-de-mulata, porém, este nome popular refere-se à outra planta também medicinal, o tanaceto (Tanacetum vulgare L.)*. (Ver explicação no final da matéria)


Detalhe da floração da erva-baleeira

Arbusto que atinge cerca de 2 metros, a erva-baleeira apresenta folhas compridas (com até 12 cm de comprimento), ásperas, com odor forte e persistente. As inflorescências surgem nas extremidades dos ramos, em forma de espigas curvadas para baixo, com flores brancas e miúdas. Os frutos, quando maduros, são vermelhos e medem aproximadamente 0,4 cm. Embora o aroma desta planta seja considerado um tanto desagradável (o que pode ter inspirado o nome "catinga-de-barão"), era costume nas cidades do interior usar as espigas floridas para varrer os fornos de barros antes de se fazer um assado.

A erva-baleeira se reproduz por meio de sementes ou de mini-estacas das pontas dos ramos de mudas com mais de três anos de idade. As estacas devem ser plantadas diretamente num substrato composto de 2 partes de areia e 1 parte de terra vegetal.

* A Catinga-de-mulata (Tanaceum vulgare L.) é conhecida popularmente como atanásia, atanásia-das-boticas, erva-dos-vermes, tanaceto, erva-lombrigueira, erva-de-são-marcos. Na medicina popular, esta erva é utilizada como anti-helmíntica. A catinga-de-mulata tem a propriedade de paralisar os vermes intestinais (lombrigas e oxiúros) e ajudar a eliminá-los. Outros usos populares desta erva são na eliminação de furúnculos e no clareamento de manchas na pele. No Brasil, esta planta é muito utilizada para repelir insetos: as pessoas plantam-na em volta da casa para afastar os insetos em geral.


SASSAFRAS


Mudas de sassafrás no viveiro Jardim das Florestas

O sassafrás (Ocotea odorifera), também conhecido como canela sassafrás, casca cheirosa ou sassafrás amarelo, ocorre na Mata Atlântica nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia.

É uma das espécies ameaçadas de extinção no Brasil. Foi explorada ao extremo porque dela pode ser extraído um óleo, conhecido como óleo de sassafrás ou safrol, de grande importância para as indústrias química, alimentícia e farmacêutica. Em Santa Catarina, centenas de milhares de árvores foram abatidas, picadas e transformadas em óleo num processo a vapor, entre os anos de 1940 e 1980, nas famosas fábricas de óleo de sassafrás. A maioria da produção era exportada, inclusive para a NASA, por ser um óleo que só congela a temperaturas menores que 18 graus centígrados negativos.

Sua exploração foi tal que quando praticamente não sobraram mais as árvores, houve uma corrida para buscar as raízes que haviam ficado na terra e que também tem concentração de safrol. Sua madeira nobre também era utilizada para a fabricação de móveis de luxo.

Os nativos americanos utilizavam um óleo similar para controlar a febre. Na medicina popular ele é indicado para purificar o sangue, estimulando o fígado a remover as toxinas do corpo, entretanto essas propriedades ainda precisam ser estudadas, pela própria toxicidade do óleo.

O alto valor do óleo de sassafrás fez com que fossem realizadas pesquisas com espécies da família piperaceae, popularmente conhecidas como piper. São arbustos que tem um óleo essencial do qual se extrai o safrol estocado em suas folhas e ramos.

A mais conhecida no momento é a pimenta longa (Piper hispidinervum), uma planta invasora encontrada no Vale do Acre (AC). Ela é arbustiva, rústica, muito exigente em luz e água, encontrada com freqüência em áreas de capoeira. Seu uso já está sendo feito de forma comercial.

Entretanto uma outra espécie, a Piper mikanianum, está sendo estuda nas florestas de Atalanta (SC), pelo professor do Departamento de Química da Universidade Regional de Blumenau (FURB), Ricardo Rebelo e promete trazer grandes novidades para esta área. Numa pesquisa que está sendo realizada com exemplares existentes dentro de um módulo experimental da Apremavi, os índices encontrados mostram que essa espécie possui 82% de safrol na composição química do óleo extraído de suas folhas.


BÉTULA

A bétula (ou vidoeiro, ou bidoeiro) é uma espécie autóctone da Serra da Estrela. Em tempos (há milhares de anos) dominavam, juntamente com o carvalho-negral e a tramazeira, a paisagem até quase ao cume.

Podemos admirá-las já adultas no Covão d'Ametade, no Covão da Ponte e também perto de Folgozinho (e, de certeza, noutros locais de que não tenho conhecimento). Há vários bosquetes de bétulas jovens na encosta da Covilhã e ladeando a estrada entre os Piornos e o Covão d'Ametade.

As suas folhas, pequenas e aproximadamente triangulares, tremem com um restolhar agradável quando lhes dá a brisa. A sombra que produzem é fresca e suave.

As sementes de bétula podem colher-se rolando levemente entre os dedos os amentilhos (pequenas frutificações cilíndricas, com alguns centímetros de comprimento e cerca de cinco a dez milímetros de diâmetro) quando estão bem maduros, tendo o cuidado de segurar por baixo um recipiente. Se os amentilhos estiverem, de facto, maduros, desfazem-se entre os dedos, deixando cair as sementes, que são pequenas e leves (e facilmente levadas pelo vento, atenção). Se ainda estiverem verdes, pode voltar a esfregá-los para a semana. Na figura abaixo, mostro dois amentilhos de bétula. O de cima ainda está verde; o de baixo já amadureceu e até já deixou cair parte das sementes.

As bétulas são frequentemente usadas como árvores ornamentais em jardins urbanos. No entanto, como quase nunca conhecemos a proveniência desses exemplares, não devemos colher as suas sementes para utilização em florestação, a fim de evitar as contaminações genéticas.

As bétulas são ainda uma excelente fonte de pasta de papel, com a vantagem, relativamente ao pinheiro bravo ou ao eucalipto, de enriquecerem os solos onde crescem.

UNHA DE GATO

Vilma Homero

Estudando a Uncaria tomentosa, a popular unha-de-gato, entre outras plantas com características imunossupressoras, a biomédica Claire Kubelka e a bióloga Sônia Reis, do Laboratório de Imunologia Viral do Instituto Oswaldo Cruz, se entusiasmaram com os resultados dos testes in vitro de alguns dos princípios ativos da planta.

Usando uma técnica inédita de cultivo das células de defesa do organismo, as pesquisadoras observaram que alguns dos princípios ativos da unha-de-gato reduziram a produção de citocinas – proteínas associadas à resposta inflamatória do organismo –, diminuindo as chances de agravamento da doença. "Observamos que uma fração enriquecida em alcalóides da Uncaria tomentosa mostrou-se eficaz na redução de fatores inflamatórios", fala Sônia Reis sobre os resultados dos testes iniciais. Sua tese de doutorado – Identificação de produtos originados de plantas medicinais com atividade imunomoduladora e antiviral em modelos in vitro de infecção pelo vírus da dengue – foi exatamente sobre o tema.

A pesquisa faz parte de um projeto da Fiocruz, desenvolvido inicialmente em Farmanguinhos, de testar diversas substâncias extraídas de plantas medicinais para criar novos medicamentos. "Estamos trabalhando com substâncias ainda inéditas, embora com tradição na medicina popular e abundantes em nossa região, para que mais tarde possam ser usadas como matéria-prima. A unha-de-gato, por exemplo, vem sendo empregada popularmente contra a artrite e também como suplemento para aumentar a imunidade", fala Claire Kubelka.

Mas como ambas as pesquisadoras fazem questão de enfatizar, tudo isso ainda é um primeiro passo num amplo quebra-cabeças até se chegar a um resultado efetivo na criação de um medicamento para tratar a dengue. Inicialmente, foram testados alguns dos vários constituintes que fazem parte da concentração do princípio ativo da Uncaria. "O extrato bruto, em si, não apresentou bons resultados", fala Kubelka. O que significa também que a planta propriamente dita não leva aos efeitos desejados e não deve ser usada aleatoriamente.

Nos testes iniciais, foram examinadas a atuação desses constituintes contra algumas moléculas-alvo envolvidas na gravidade de casos de dengue. "A questão é que sabemos que há uma série de moléculas que podem levar à gravidade da dengue. Por isso pretendemos estender os testes a outros marcadores de gravidade da doença", fala Kubelka.

Atualmente, o tratamento nos casos de dengue é feito apenas no sentido de aliviar os sintomas, como dores e febre. "Embora outros grupos de pesquisadores também estejam testando outras substâncias, não há, na clínica, atualmente, drogas específicas que estejam sendo usadas no tratamento da doença. Com isso, muitos casos se agravam", explica Kubelka.

O sistema imunológico é uma rede que atua com homeostasia, ou seja, um processo de regulação que mantém constante o equilíbrio do organismo. A presença do vírus da dengue pode exacerbar a atividade do sistema imunológico, rompendo a homeostasia do organismo e levando a uma produção exagerada de citocinas e outros fatores. Uma dessas respostas, por exemplo, é o desequilíbrio na coagulação, que já é uma reação imunológica à presença do vírus no organismo. A possibilidade de um medicamento que atue de forma específica é uma perspectiva animadora, que também tem envolvido outros pesquisadores, como Ligia Valente, do Instituto de Química, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a farmacêutica Maria das Graças Henriques e a química Maria Raquel Figueiredo, ambas de Farmanguinhos. "Por enquanto, foi dado apenas um primeiro passo no que será um longo caminho".

Fonte: Faperj

ERVA DE BICHO

Losna

Outros nomes populares

Absinto, absinto-comum, absinto-grande, absinto-maior, absíntio, absíntio-comum, acinto, acintro, aluína, alvina, amargosa, artemísia, citronela-maior, erva-dos-bichos, erva-dos-cem-gostos, erva-dos-velhos, erva-santa, erva-dos-vermes, flor-de-diana, gotas-amargas, grande-absíntio, grande-absinto, losma, losna-branca, losna-de-dioscórides, losna-maior, sintro, vermute; vermut (alemão); ajenjo (espanhol); absinto (esperanto); absinthe (francês); wormwood (inglês); assènzio (italiano); absíntio (português de Portugal).

Propriedades medicinais

Abortiva, afrodisíaca, amargo, antidiabética, antidiarréica, antidisentérica, antiemética, antiespasmódico, antifebril, antigripal, anti-helmíntica, anti-hidrópica, anti-histérica, anti-séptica, aperiente, antipirética, colagogo, digestiva, emenagoga, estimulante, estomacal, eupéptica, febrífuga, fortificante, hepática, psicoestimulante, repelente de piolho, tônica, vermífuga.

Indicações

Afecção uterina, anemia, anorexia, ativar a circulação, atonia digestiva, atonia uterina, azia, bexiga, catarros, circulação, cólicas intestinais, cólicas menstruais, convalescença, coriza, diabete, diarréia, dismenorréia, distúrbios digestivos e hepáticos, dispepsias, enfermidades nervosas, envenenamento, escrófulas, espasmo histérico, estimular o apetite, estômago (perturbações gástricas diversas); estimular a secreção dos sucos gástricos, biliares e pancreáticos; febre, flores brancas, fígado, gases, gripe, hidropisia, histerismo, inapetências, indigestão; limpar e regularizar o funcionamento do estômago, fígado, rins, bexiga e pulmões; nevralgias, mau hálito, menstruação difícil e dolorosa, meteorismo, nervosismo, obesidade, prisão de ventre, proteger lãs e cobertores, regularizar o fluxo menstrual, reumatismo, rins, sinusite, tísica, tuberculose, ventosidades, vermes (lombriga e oxiúro, ascaris e amebas), vômito.

Contra-indicações/cuidados

O suco ou extrato não devem ser usados, pois são tóxicos. A infusão elimina parte da toxidez. Não deve ser usado por quem estiver fazendo tratamento radioterápico, gestantes, lactantes, indivíduos de temperamento bilioso ou sangüíneo, nas irritações gástricas e intestinais e nas propensões à congestão cerebral. O óleo essencial, sobretudo a tujona, é tóxico. As bebidas alcoólicas à base da planta são consideradas nocivas à saúde. Usar somente na dose recomendada e durante o tempo de tratamento especificado. Em altas doses deve ser evitado devido aos efeitos tóxicos que pode desenvolver.

O consumo prolongado de bebidas à base de absinto, provoca habituação que se manifesta por cãibras, perdas de conhecimento e mesmo perturbações nervosas irreparáveis e destruição dos glóbulos vermelhos. Doses excessivas podem causar alucinações, aborto, convulsões, pertubações da consciência (absintismo: degeneração irreversível do sistema nervoso central). Torna amargo o leite das mulheres que amamentam.

Xarope de um punhado de folhas e flores picadas em 1 xícara das de cafezinho de água fervente. Abafar, coar, adicionar 1 xícara de mel e homogeneizar. Adultos: uma colher das de sopa 3 vezes ao dia; crianças: 1 colher das de chá 3 vezes ao dia


Fonte: www.plantamed.com.br

DOURADINHA

Douradinha

PARTES USADAS: Folhas

ORIGEM DO PRODUTO: Brasil

DESCRIÇÃO: É um arbusto perene que alcança 50 cm de altura, com pilosidade cinzenta e aveludada. Apresenta raiz profunda e grande parte dos ramos decumbentes Waltheria douradinha ocorre na América do Sul (Uruguai, Argentina, Paraguai e sul do Brasil). É heliófita e seletiva xerófita, característica de campos, onde forma pequenos agrupamentos em solos rochosos e arenosos enxutos Esta espécie é conhecida na medicina popular como douradinha-do-campo.

INDICAÇÃO: O Chá de douradinha => Reumatismo, ácido úrico, depurativo, gota e cistite, diurético, emagrecedor e estimulante, cólicas renais, pressão arterial, rins, cistite crônica, dificuldades em urinar, afecções pulmonares, blenorragia.

COMO FAZER: 2 colheres/sopa de erva para um litro de água quando a água alcançar fervura, desligue. Tampe e deixe a solução abafada por cerca de 10 minutos. Em seguida é só coar e beber.

COMO BEBER: Tomar 2 a 3 xícaras ao dia.

* Tomar e também usar externamente: Doenças da pele, erupções, coceiras, furúnculos, feridas.

JARRINHA


Aristolochia triangularis Cham. et Schl.

Nome científico: Aristolochia triangularis Cham. et Schl.

Família: Aristolochiaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: angelicó, aristoláquia, aristoloquia-mil-homens, calungo, capa-homem, capa-homens, cassaiú, cassaú, cipó-jarrinha, cipó-mata-cobras, cipó-milongue, cipó-mil-homens, culhão-de-maroto, jarra, jarrinha, jarro, mil-homens, mil-homens-do-rio-grande, papo-de-galo, papo-de-perú, sapato-de-judeu, ypé-mi, ypê-mirim.

Constituintes químicos: alcalóides: alantoína; lignanos: galbacina, cubebina, hinokinina; diterpenos: kaur; sesquiterpenos: nerolidol, a-ylangeno, a-copaeno e g-elemeno; esteróides: ácidos aristolóquico, aristidínico, cimbífero e aristínico; cimbiferina, aristoloquina, cassaunina, matérias resinosas e taninos.

Propriedades medicinais: anestésica, aperiente, antiaracnídica, antiespasmódica, anti-helmíntica, anti-histérica, antiinflamatória, antinevrálgica, antiofídica, antipirética (via oral), anti-reumática, anti-séptica, depurativa do sangue, diurética, emenagoga, estimulante, estimulante dos rins, estomáquica, febrífuga, sedativa, sudorífica, tônica.

Indicações: afecções cutâneas, amenorréia, anorexia, atonia uterina, ciática, cistite, cloroses, convulsões histéricas, coração, doenças venéreas, dormências, eczema (erupção da pele), eczema seco, epilepsia, febres de malária, ferida, fígado, flatulência, formigamento (do corpo e braços adormecidos), frieiras, gota, hidropisia, malária, neurastenia, orquite (testículos inflamados), picada de inseto, suspensões de regras.

Parte utilizada: raízes, caule.

Contra-indicações/cuidados: existem indícios de que o ácido aristolóquico seja carcinogênico em animais e humanos. A planta é abortiva.

Modo de usar:
- extrato das raízes inibe o crescimento de Staphylococcus aureus: feridas e inflamações da pele;
- extrato aquoso do lenho: antiviral contra Herpes simplex;
- infuso ou decôcto: 2,5%; 50 a 200ml/dia (internamente); 5% (externamente);
- pó: 1 a 5g/dia.
- vinho, xarope e elixir: 20 a 100ml/dia;
- extrato alcoólico de pedaços do caule contusos e macerados em álcool: aplicação local em mordida de serpentes;
- tintura: 5 a 25ml/dia;
- compressas: ferver uma colher de chá do caule em um litro de água por 15 minutos. Coar, deixar esfriar e aplicar sobre a região afetada: feridas e eczema
s (erupções da pele), reumatismo.

GRAVIOLA


A gravioleira é originária da América Central e dos vales peruanos, é cultivada na Colômbia, Venezuela, Porto Rico, México, Havaí e algumas regiões da África e Ásia.Características: a gravioleira possui hábito de crescimento ereto, podendo atingir até 8 m de altura, com caule único e ramificação assimétrica.

Clima e Solo: a gravioleira desenvolve-se bem em regiões de clima tropical e subtropical, em altitudes inferiores a 1200 m. A gravioleira adapta-se bem a diversos tipos de solo, desde que sejam profundos e bem drenados com pH (acidez) entre 5,5 e 6,5.

Propagação: a gravioleira pode ser propagada através de sementes e, vegetativamente, por enxertia (borbulhia ou garfagem).

Variedades: foram introduzidas no Brasil algumas seleções com Morada, Blanca, Lisa, FAO I e FAO II.

Utilização: a graviola é utilizada para confecção de suco, sorvete, creme e doces.


O fruto é uma baga composta ovóide, geralmente assimétrico, em função da polinização deficiente e mesmo pelo efeito de ataques de pragas, de 15 a 40cm de comprimento, por 10 a 20cm de diâmetro, cujo peso oscila de 400g a 10kg, com média de 2 kg/fruto. A casca é verde-escura, quando os frutos estão desenvolvidos, é verde-clara, no ponto de colheita. Possui espículas parecidas com espinhos carnosos, moles e recurvados.

Cada planta produz, em média, de 12 a 24 frutos. A polpa é branca, muito sucosa e subácida, com sementes geralmente pretas, quando retiradas do fruto, ficando, alguns dias depois com coloração marrom escura a marrom-clara ou castanha, encontradas em número aproximado de 100 por fruto. Em estado silvestre, ocorre tanto nas Antilhas como em vários pontos da Amazônia, podendo sua origem ser compartilhada por várias regiões. Como em grande parte das áreas de ocorrência a presença da planta se dá na forma domesticada, fica ainda mas difícil estabelecer exatamente sua região de origem.


Hoje é encontrada em cultivos que se estendem por toda a América Tropical, desde o sul da Flórida, até o sul do Brasil, mas encontra-se dispersa também em outras áreas tropicais. Adapta-se bem em climas subtropicais e pode ser cultivada em altitudes que variam do nível do mar a 1.120 metros, mas não tolera geadas. É boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, incrementando o cardápio com vitaminas e minerais, bom para a saúde. É ruim para pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, que devem evitar consumi-la in natura, pois sua acidez é irritativa e pode provocar dor.

BOTÂNICA/DESCRIÇÃO/VARIEDADES: A gravioleira é conhecida como Anona muricata, L, Dicotiledonea, Anonaceae. Tem hábito de crescimento ereto, pode alcançar 4 a 8 m. de altura quando adulta, abundante sistema radicular, caule único com ramificação assimétrica. As flores são perfeitas, hermafroditas, verde-escuras a verde-claras. O fruto - graviola - também conhecido como jaca-de-pobre, jaca-do-pará, coração-de-rainha, araticum manso, é uma baga composta (sincarpo) com peso oscilando entre 0,4 Kg. a 10 Kg, comprimento médio em 30 cm. e formato de coração; a casca tem espículas carnosas moles e é verde-clara na colheita. A polpa é branca sucosa. A semente com 1 a 2 cm. de comprimento, peso 0,59 g. (170 sementes/100 g.) é preta na sua retirada do fruto passando a marrom dias após; de ordinário encontra-se 100 sementes por fruto.
A composição de 100 g. de polpa é: 60 calorias, 1 g. de proteina, 24 mg. de cálcio, 28 mg. de fósforo, 0,5 mg. de ferro, 20 mmg. Vit. A, 0,07 mg. Vit. B1, 0,05 mg. Vit. B2, 26 mg. Vit. C.
- No Nordeste brasileiro predomina o tipo de graviola nordestina ou crioula ( com frutos cordiformes, pesando entre 1,5-3,0 Kg., polpa mole, doce a sub-ácida).

USOS DA GRAVIOLEIRA:
Planta:
Alcaloides, como a anonina e a muricuna, são extraídos da casca do tronco, das folhas e das sementes; são destinados à produção de inseticidas.
Fruto:
A polpa é consumida ao natural, com açúcar ou compondo refrescos, sucos e sorvetes apesar de ser de difícil digestão (1,8% de celulose).
Prestando-se bem ao processamento a polpa é utilizada na indústria para produção de sucos concentrados, polpas congeladas, néctar, geléias, cremes, bebidas (Cuba), diuréticos e xaropes anti-escorbuticos.

UVA-URSI

uv








A uva-ursina é um subarbusto oriundo do Norte da Europa e da Ásia, que actualmente se encontra disperso pelas matas do Hemisfério Norte, Europa e América do Norte. Pode atingir um metro de altura, embora o porte médio se situe nos 30 cm. De caules longos mas rasteiros, a uva ursina tem pequenas folhas perenes, inteiras, carnudas e verde-escuras; as flores são branco-rosadas e dispõem-se em grupos de 3 a 15, nas extremidades dos eixos gerados no ano anterior, e os frutos são pequenas bagas vermelhas.

O nome “uva-ursi” é a expressão latina para uva-de-urso, adoptada não só porque os ursos comem as bagas da planta, mas também provavelmente porque o seu sabor desagradável as tornas impróprias para consumo humano e apropriadas à alimentação destes animais.

Tradicionalmente, as folhas e as bagas desta planta sempre foram utilizadas pelos povos indígenas de latitudes nórdicas. Os nativos americanos combinavam as folhas secas de uva-ursina com folhas de tabaco e fumavam-nas como narcóticos ou para acalmarem dores de cabeça. Era habitual ainda prepararem tónicos e infusões diuréticas para tratamento de infecções nas vias urinárias, doenças venéreas, dores de costas, e excesso de peso.

Defensora do tracto urinário
Comercialmente, as folhas de uva-ursina são actualmente utilizadas em alguns países, como a Suécia, Noruega e Dinamarca, para curtir peles e couros, por possuírem um teor elevado de taninos. A infusão das folhas de uva-ursina tem, de facto acção diurética, anti-séptica e anti-inflamatória sobre as vias urinárias, devido à presença de glicósidos flavonóides e arbutina.

O tratamento com uva-ursina não se deve prolongar por mais de 8 a 10 dias seguidos, devido ao alto teor de taninos presente nas folhas. No caso de necessidade poderá ser repetido após algumas semanas de intervalo, mas no limite máximo de 2 a 3 vezes por ano. Pela mesma razão pessoas com sensibilidade gástrica, mulheres grávidas ou a amamentar, e crianças não devem ingerir preparações de uva-ursina. A sobredosagem poderá originar náuseas, vómitos e dores de estômago, e comprometer o saudável desempenho de órgãos como o fígado e os rins.

CALÊNDULA OU CAMOMILA


Nomes Populares: Calêndula, mal-me-quer, maravilha.
Nome Científico:Calendula officinalis L. / Compostas.
Planeta: Sol.
Origem:Erva de origem européia, vulgar nos jardins públicos.
Partes usadas: Flores e folhas.
Lendas e mitos: Seu nome botânico deriva da crença de que parece estar sempre em flor, nos primeiros dias de cada mês (do latim calendas).Os antigos egípcios acreditavam que possuía propriedades de

rejuvenescimento. Os hindus utilizavam-na para decorar altares e os persas e gregos guarneciam e aromatizavam a comida com suas pétalas douradas.
Uma das lendas que a envolvem diz que a memina que pisar descalça em suas pétalas, começará a entender a linguagem dos pássaros.
Seus poderes também sao invocados em sonhos premonitórios. Uma guirlanda de calêndulas na porta de entrada da casa espanta qualquer mal.
Outra crença popular sobre a calêndula é de que se não abrirem suas flores até 7 horas, pode aguardar chuva.

Características e Cultivo: Planta anual e rústica, de 30 a 50 cms de altura, com folhas verdes e pubescentes, caule verde e carnudo, coberto de pelos finos e glândulas. As sementes são de cor creme, na forma de um apóstrofo curvo. As flores são de um laranja vivo.
Planta anual e rústica, vai bem em solo fofo e fértil, livre de ervas daninhas, e com bom teor de umidade (mas não encharcado, para evitar doenças fúngicas).

Propriedade medicinais: Expectorante, anti-sépticas e cicatrizantes.Anti-ictérica, antiscorbútica,anti-oftalmica, excitante, emenagoga,antispasmódica..
Fonte de iodo orgânico, responsável por suas propriedades anti-sépticas, impede a formação de pus em cortes e queimaduras, favorecendo a granulação dos tecidos que apressam a cicatrização. Bom para contusões e frieiras.
Óleo para luxações, veias congestionadas, úlceras externas e problemas de pele: colocar um punhado de flores num pote de vidro com 1 xícara de azeite de oliva. Deixar em janela ensolarada e sacudir de vez em quando. Pronto de 1 semana a um mês após.
A infusão da flor é boa para a digestão; também a infusão é recomendável para lavar a boca, contra as doenças das gengivas.

Propriedades cosméticas: Excelente em loções para o rosto, como a receita a seguir:
1 xícara de flores frescas misturadas em 2 xícaras de leite morno. Deixar esfriar, coar, e conservar em geladeira até o uso. Aplicar na pele previamente lavada com vinagre de maçã.

Uso caseiro: Para complemento de jardins externos e para arranjos.

Uso culinário: Usar as lígulas (pétalas) para dar uma cor de açafrão e um leve gosto picante ao arroz, sopas, queijo-cremes, iogurte, manteiga, omeletes, pratos com leite, pães e bolos.

TANCHAGEM

Tanchagem

A tanchagem (Plantago ssp, Plantago major), também conhecida como transagem, é uma planta vivaz, com um tufo de folhas grandes, longipecioladas, inteiras ou de bordos levemente ondulados, ovaladas, percorridas com nervuras curvilíneas. As suas flores são pequenas, branco-amareladas, agrupam-se em espigas de até 40 cm de comprimento. (Fonte: Wikipedia).

Propriedades:

  • É adstringente,
  • Combate inflamações nos ouvidos
    • nos olhos,
    • nas gengivas,
    • na garganta,
    • nas amígdalas,
    • na faringe,
    • no estômago,
    • nos Intestinos,
    • nos rins,
    • na bexiga,
  • Contra a conjuntivite,
    • hemorróidas,
    • problemas urinários,
  • Auxilia contra diarréia,
    • cólica infantil,
    • febres intestinais,
    • gripes,
    • apendicite,
    • inflamações
  • Cura feridas

Precauções

  • O polén pode causar alergia e
  • as sementes podem irritar a mucosa gástrica

CAROBINHA


Carobinha


Carobinha do campo (Jacaranda pteroides)
Família: Bignoníaceas.
Descrição: É uma planta muito comum no Brasil, variedade de caroba.
Uso medicinal: Emprega-se para os mesmos fins que a caroba.

Nomes Populares: Caroba, jacarandá-de-minas, jacarandá, caiuá, jacarandá-branco, caroba-branca, pau-de-colher, pau-santo, carobeira, jacarandá-preto, mulher-pobre

A Carobinha do Campo é facilmente encontrada no Brasil e com o chá das folhas pode-se combater as afecções cutâneas, as boubas, as escrófulas, o reumatismo, a sífilis. O mesmo chá, tomado de duas em duas horas, dá bom resultado no combate a disenteria amebiana. O chá tem, além disso, ação fortemente diurética. O decocto das folhas serve para lavar feridas e fazer gargarejos.

Como usar: Por infusão, use duas colheres de sopa, ou 10g de folhas, para um litro de água fervente.

ou beber: Tome uma xícara três vezes ao dia.

  • Doenças venéreas
  • Hepato-protetor
  • Cicatrizante
  • Diuretico
  • Depurativa
  • Antialérgica
  • Disenteria
  • Prostatite
  • Úlcera
  • Urticária

Árvore de caroba cresce até 15 m de altura e tem a casca fina e acinzentada. Folhas de 10 a 25 cm de comprimento. O fruto é uma especie de cápsula dura e achatada.

Espécies de carobas:

  • Carobaaçu (Jacaranda copaia)
  • Caroba-branca (Sparattosperma vernicosum)
  • Caroba-brava (Pentapanax angelicifolium)
  • Caroba-da-mata (Jacaranda puberula)
  • Caroba-de-cinco folhas (Cybistax antysiphilitica)
  • Caroba-de-flor-branca (Sparattosperma vernicosum)
  • Caroba-de-flor-verde (Cybistax antysiphilitica)
  • Caroba-do-campo (Jacaranda caroba)
  • Caroba-do-carrasco (Jacaranda caroba)
  • Caroba-do-mato
  • Carobaguaçu (Jacaranda mimosaefolia)
  • Caroba-mirim (Jacaranda caroba)
  • Caroba-miúda (Jacaranda caroba)
  • Carobeira

Devido a grande quantidade de espécies de carobas, antes de usar a planta para fazer uma chá é bom consultar alguém que conheça bem suas propriedades, assim que podem ser benéficas para saúde, também podem tem um efeito contrário.

BARDANA


BARDANA
Nome Científico: Arctium lappa L.
Nome Popular: Bardana – maior, gobô, orelha – de – gigante, erva – dos – tinhosos, pegamassa, perga – masso, Baldrana, carrapicho – grande, erva – dos – pega – massos, pegamoço.
Família: Asteraceae

Aspectos Agronômicos:

Reproduz-se por sementes, plantadas de preferência na primavera e no outono. Prefere os solos areno – argilosos, bem profundos, férteis e com boa drenagem para permitir o aprofundamento das raízes. Após 3 meses, as raízes já podem ser colhidas para consumo. As que não forem usadas podem ser deixadas no canteiro. Elas têm de ser retiradas até o florescimento da planta; depois disso perdem suas propriedades.

Parte Usada: Folha fresca, raiz e semente.

Constituintes Químicos:
-Óleo essencial (articol) com 45% de inulina.
-Taninos, mucilagens, fuquinona, ? - eudesmol, taraxasterol.
-Acetado e palmitato de diidrofuquinona.
-Resina, polifénois, ácidos graxos.
-Sais minerais, carbonato e nitrato de potássio.
-Composto antibiótico (semelhante à penicilina).
-Um glicosídeo denominado lapina.
-Fitosteróis (?- Sitosterol e estgmasterol).
-Ácidos orgânicos.

Origem: Europa e Ásia.

Aspectos Históricos:
A Bardana é uma planta estrangeira já aclimada no Brasil, habitando em lugares úmidos e sombreados. É um vegetal muito útil em virtude de suas várias aplicações terapêuticas. Seu êxito medicinal data da antiguidade, não sendo nunca contrariado ao longo dos séculos. Segundo a tradição curou o rei Henrique III da França de uma grave doença de pele.

Uso:
* Fitoterápico:
Ação: Diurética, hipoglicemiante, colerética, antiinflamatória, bactericida, fungicida, depurativa, cicatrizante, sudorífica, emoliente, calmante, purificante, lenitivo, anti-séptica, anti – seborréico, adstringente e estimulante do couro cabeludo nas dermatites descamantes.
-Furunculoses, abcessos, dermatose purulentas, eczemas, gota, reumatismo, auxiliar no tratamento de diabetes, bronquite crônica, herpes simples, escabiose, cólica nefrética, constipação intestinal, sífilis, feridas, tumores, prisão de ventre, enfermidades cardíacas, enfermidades do fígado.

* Farmacologia:
A principal indicação terapêutica da Bardana é em doenças crônicas da pele. Sua ação sobre as afecções da pele pode ser explicada pela presença de um princípio antibiótico eficiente sobre bactérias GRAM POSITIVAS como estafilococos e estreptococos, sendo muito ativo em afecções do tipo furunculose e acne; permitindo a cicatrização de muitas feridas e ulcerações.
Tem ação fungicida, sendo eficiente para tratamento de afecções no trato genital.
Possui também propriedades diuréticas sudoríficas auxiliando em processos reumáticos e gotosos, além de auxiliar a eliminação de ácido úrico.
Apresenta também uma marcante ação depuradora do sangue. Aumenta a secreção biliar e hepática através de sua ação colerética.
Pode auxiliar no tratamento de diabetes por possuir propriedades hipoglicemiantes.
Devido à sua capacidade de neutralizar venenos é utilizada para acalmar a dor e a tumefação produzidas por picadas de insetos como a aranha.

* Fitocosmético:
caspa, seborréia, queda de cabelo, ulcerações na pele, acne, picadas de insetos.

Riscos: Pode causar irritação dérmica e ocular. Seu uso não é recomendado para produtos infantis.

Doses Utilizadas:
*Fitoterápico:
Uso Interno:
Raízes Secas: 2 a 6 g três vezes ao dia ou por infusão.
Extrato fluído em álcool 25%: 2 a 8mL.
Decocto: 40g das raízes por litro de água. Tomar 2 a 3 xícaras ao dia.
Infuso: 4 a 6g das sementes.
Tintura 1:10 em álcool 45%: 8 a 12mL três vezes ao dia.
Uso Externo:
Tintura: compressas locais.

: ÓLEO DE CASTANHA DO PARÁ

Oleo de castanha do Pará óleo de castanha da Amazônia oleo castanha do Brasi



Óleo de Castanha do Brasil

INCI name: Bertholletia excelsa Seed Oil

Descrição e composição: A Castanha do Brasil é uma das mais importantes árvores amazônicas conhecidas, apresenta papel fundamental na organização sócio-econômica de grandes áreas extrativistas da floresta. A amêndoa, extraída do fruto, tem grande utilidade e alto valor econômico. Originário do Brasil, da Região Amazônica, as flores branco-amareladas florescem de novembro a fevereiro e o fruto amadurece de novembro a fevereiro.

Benefícios e aplicações: O óleo é rico em ácidos graxos insaturados (oléico, linoleíco e pequenas quantidades de mirístico), fitoesteróis-sistosterol, e amirina, além de esqualeno-nutrientes essenciais nos processos bioquímicos de formação do tecido epitelial. Rico em vitaminas lipossolúveis (A e E) e oligoelementos (Ca, Fe, Zn, Na, K e Se). Contribuí para função de barreira controlando a perda trans-epidérmica; propriedades anti-radicais livres e favorece a vitalidade da pele e cabelos. Emprego indicado para formulações cosméticas anti-aging por atuar como antioxidante combatendo os radicais livres e prevenindo o envelhecimento cutâneo. Hidratante para a pele. Nos cabelos, como auxiliar na restauração de cabelos danificados e desidratados.

Concentração Recomendada: 0,5 à 8%

EXTRATO DE SEMENTE DE UVA








Extrato de Semente de Uva - O óleo de sementes de uvas é rico em vitamina E e ácido linoleico (69-78%), um ácido grasso essencial conhecido como ômega 6. Contém clorofila natural e valiosos antioxidantes conhecidos como proantocianidinas. Devido ao seu alto teor de vitamina E e proantocianidinas, ele funciona como agente anti-envelhecimento. Contém Resverastrol que pode interferir com o crescimento de células cancerisnas. Quando adicionado a óleos vegetais ele age protegendo-os contra o rançamento e formação de radicais livres, um efeito igual ele faz dentro do nosso organismo quando usado na alimentação. É muito usado em cremes ou puro na cosmética para o tratamento e regeneração da pele. Estudos do Dr. David T. Nash, professor de medicina no Centro de Ciências da Saúde em Siracusa, EUA, demostraram que o óleo de sementes de uvas possui a habilidade única de agir aumentando no sangue o HDL (conhecido como bom colesterol) e diminuir o LDL (mal colesterol) e triglicérides, um efeito que acaba diminuindo os riscos de doenças vasculares. O óleo de sementes de uvas age dissolvendo trombos nas artérias e reduzindo a agregação das plaquetas. Logo previne enfartes e diminui o risco de derrames. Ajuda na prevenção da hipertensão e age na normalização de lesões ocasionadas pela obesidade e diabetes proveniente da má circulação. Ele também trata e age prevenindo a impotência masculina. Estudos demonstraram que baixos níveis de HDL no sangue e altos de tri-glicérides estão proporcionalmente relacionados com o aparecimento da impotência.

OLÉO DE COPAIBA

Informe-se junto a uma farmácia de manipulação.Eu tomo desde dezembro,2 gotas 3 x ao dia.
Curou a diarrreia e a gastrite.Aumentou minha capacidade de comer,embora a anorexia seja de origem nervosa.
Já não tenho as insuportáveis dores de rins e de abdomen,melhorou também nas dores de costas e de cabeça...não tomo analgésicos..
Outros artigos anunciam que será em breve patenteado como cura de 9 tipos de câncer...ver google.

A Copaíba (Copaifera sp), ou Copaibeira, é uma árvore de grande porte da família Leguminosae encontrada em todo o Brasil.

Os habitantes da floresta a procuram como local de tocaia para pequenos animais silvestres que se alimentam de seus frutos. A árvore, também chamada de Pau d'óleo, é facilmente encontrada na mata devido ao forte aroma de sua casca.
Chamada de copaíva ou copahu pelos indígenas (do tupi: Kupa'iwa e Kupa'u, respectivamente), o óleo da copaíba era bastante utilizado entre os índios brasileiros quando os portugueses chegaram ao Brasil.

Tudo indica que o uso deste óleo veio da observação do comportamento de certos animais que, quando feridos, esfregavam-se nos troncos das copaibeiras.

Os índios o utilizavam principalmente como cicratizante e no umbigo de recém-nascidos para evitar o mal-dos-sete-dias.

Os guerreiros quando voltavam de suas lutas untavam o corpo com o óleo da copaíba e se deitavam sobre esteiras suspensas e aquecidas para curar eventuais ferimentos1.

No século XVII, os primeiros médicos do Brasil contornavam parcialmente a escassez de remédios, cujo suprimento à Colônia era irregular, recorrendo às drogas indígenas. Os viajantes se abasteciam dessas drogas, "comprovadamente eficazes", antes de se aventurarem por lugares desconhecidos. Dentre essas drogas, o óleo das copaibeiras era uma das que desfrutava de maior prestígio entre os viajantes2.
A primeira citação sobre o óleo de copaíba talvez tenha sido feita numa carta de Petrus Martius ao Papa Leão X publicada em 1534, em Estrasburgo. Naquela carta, faz-se referência ao "Copei" como uma droga indígena3.

Não houve cronista importante na História do Brasil que não tenha se referido às virtudes do óleo de copaíba. Um dos primeiros foi Gabriel Soares de Sousa (c1540-c1592), que registrou em sua obra "Tratado Descritivo do Brasil" a utilização do óleo pelos índios, incluindo-o entre aqueles provenientes "das árvores e ervas da virtude".

O padre Jesuíta José Acosta (c 1539-c1604) no seu livro "De Natura Novi Orbis", traduzido em 1606 do latim para o francês, e depois por José Maffeu para o português, que o intitulou "História Natural e Moral das Índias", assim se referiu ao óleo de copaíba4:
O bálsamo é celebrado com razão por seu excelente odor, e muito maior efeito para curar feridas, e outros diversos remédios para enfermidades, que nele se experimentam...
...nos tempos antigos os índios apreciavam em muito o bálsamo, com ele os índios curavam suas feridas e que delas aprenderão os espanhóis.

Não foram só os cronistas portugueses que descreveram as propriedades medicinais do óleo de copaíba. Ele não passou desapercebido a Jean de Lery, que veio para o Brasil com Bois-Le-Comte, sobrinho de Villegagnon. De Lery o descreveu na "Histoire d'un Voyage fait en la Terre du Brésil", em que retratava a tentativa francesa no Rio de Janeiro de criação da França Antártica. Outro estrangeiro, o holandês Gaspar Barléu, em seu livro "História dos feitos recentemente praticados durante vinte anos no Brasil", dedicado ao Conde Maurício de Nassau, assim se referiu à copaíba, que considerava uma das árvores próprias da terra mais notáveis 5:

Vêem-se estas plantas esfoladas pelo atrito dos animais, que, ofendidos pelas cobras, procuram instintivamente este remédio da natureza.
Peckolt6, um dos primeiros cientistas a investigar de modo sistemático as propriedades medicinais da flora brasileira, tinha a mesma opinião de Barléu sobre a copaíba. Ele a considerava uma das dez árvores genuinamente brasileiras mais úteis na Medicina.
O óleo de copaíba já constava em 1677 da farmacopéia britânica e em 1820 da farmacopéia americana (USP).
Ainda hoje o óleo de copaíba pode ser facilmente encontrado em toda a Amazônia, onde é vendido em mercados e feiras populares, com diferentes denominações, como por exemplo, Panchimouti, Palo de aceite, Cabimo, Copahyba, Copaibarana, Copaúba, Copaibo, Copal, Maram, Marimari e Bálsamo dos Jesuítas.
Seu uso tão difundido o torna o remédio mais usado e conhecido pelas populações mais pobres dessa imensa região, como diurético, laxativo, antitetânico, antiblenorroágico, anti-reumático, anti-séptico do aparelho urinário, antiinflamatório, antitussígeno, cicatrizante e remédio para o combate ao câncer.

O que era uma droga indígena no passado é hoje um fitoterápico que pode ser encontrado em qualquer farmácia natural e de manipulação do País.
Estudos farmacológicos com o óleo de copaíba mostram que o uso do óleo pelos índios é plenamente justificado.

Avaliação in vivo e in vitro vem demonstrando que os óleos de várias espécies de copaíferas possuem atividade antiinflamatória, cicatrizante, antiedematogênica antitumoral, tripanossomicida e bactericida.
Estudos fitoquímicos recentes mostram que os óleos de copaíba são misturas de sesquiterpenos e diterpenos. O ácido copálico (1) e os sesquiterpenos b-cariofileno (2) e a-copaeno (3) são os principais componentes do óleo. O ácido copálico, encontrado em todos os óleos de copaíba até hoje estudados, talvez possa vir a ser usado como um biomarcador para a autenticação desses óleos7.

ÓLEO DE BURITI
























O nome Buriti vem do tupi mburiti. Buriti na língua indígena significa “árvore que emite líquidos” ou “árvore da vida”. Considerada sagrada pelos índios por dela se fazer tudo o que é necessário para sobrevivência, a casa, os objetos e a alimentação. Originário do Brasil ocorre naturalmente isolada ou em grupos, predominantemente em terrenos pantanosos. O óleo extraído da polpa apresenta composição graxa rica em ácidos graxos insaturados (ácidos palmítico e oléico); alto teor de carotenóides, comportando-se como uma das fontes mais ricas em pró-vitamina A; alta concentração de tocoferóis com excelente atividade antioxidante e alta estabilidade oxidativa. O óleo de Buriti aumenta a elasticidade e diminui o ressecamento da pele exposta à radiação solar; auxilia na regeneração dos lipídeos da camada córnea. Seus princípios ativos, com propriedades curativas e cicatrizantes, aliviam queimaduras,proporcionando proteção natural à pele com os raios UV do sol.

Ayurvédicamente, o óleo de buriti tem sabor (rasa) bem doce, levemente picante e bem no finalzinho consegue-se perceber também um pouco de amargo. Tem Virya (potência) quente; é pesado, nutritivo e denso. Perfeito para peles Vata e principalmente para tratamentos de rasayana (rejuvenecimento) neste dosha. Tem alto poder de ser absorvido pela pele, deixando-a com uma aparência de luminosidade e nutrição perfeitas.A cor do óleo de buriti lembra muito o dendê, é laranja dourado e chega a cintilar, acredito por tudo isso que seu prabhava é muito auspicioso e satwico.

A riqueza da flora amazônica é um grande presente para que trabalha com medicina ayurvédica, mas devemos sempre buscar a origem quando adquirimos um óleo ou qualquer produto de lá. Buscar empresas que trabalham com as comunidades tradicionais e sustentabilidade é praticar um bom karma, preservar as verdadeiras riquezas do nosso planeta e agir com consciência.

ácidos graxos insaturados citados:

ácido palmítico
É o ácido graxo mais abundante no leite materno. É considerado um elevador dos níveis de colesterol, porém óleos que possuem conjugação palmítico-oléico (saturado-insaturado) balanceada como o dendê, que ainda possui alto teor de carotenóides, não desencadeiam este efeito sobre o organismo.

Propriedades:
- Anti-viral e bactericida.
- Hidrata e dá um toque aveludado à pele (protege a pele dos efeitos irritantes dos sabonetes, detergentes, diminuindo sua irritação).

ácido oleico

Propriedades:
- Hidratante, lubrificante e umectante da pele, evita a perda de água pelos poros.
- Ação bloqueadora dos raios UV do sol (filtro solar).
- Protetor e regenerador da pele dos danos causados por queimaduras causadas pelos raios solares.
- Ação benéfica sobre os vasos sanguíneos e coração, aumentando o bom colesterol.

CENTELLA ASIÁTICA


Cairuçu asiático
Centella asiatica (L.) Urban
Syn.:Hydrocotyle asiatica L.
Familia: Umbelliferae (Apiaceae)

Características: O género Centella inclui aproximadamente 20 espécies de pequenas ervas perenes que medram na África meridional e na maioria das partes das regiões tropicais. A espécie mais conhecida é a Centella asiatica que é uma erva medicinal importante, semelhante à uma sua parente Européia, a Hydrocotyle vulgaris. A planta foi denominada inicialmente Hydrocotyle asiatica por Linnaeus e posteriormente passou para o género Centella. É uma espécie variável, de distribuição tropical que prospera em lugares sombreados e húmidos como plantações de arroz, mas também cresce em áreas rochosas e em paredes sendo também uma planta infestante da relva. É uma erva rasteira, perene, as raízes propagam-se em nódulos, com agrupamentos de folhas de até 5cm, em formato de rim e bordas denteadas.
As Flores rosas minúsculas aparecem sob a folhagem na época do verão.

A Centella asiatica é uma das mais importantes ervas na medicina Ayurvédica.
Conhecida como Brahmi, "que traz conhecimento de brahman [Realidade Suprema]", foi por muito tempo usada na Índia para fins medicinais e para ajudar a meditação. Tradicionalmente usada na Índia e na África para tratar lepra, entrou na farmacopeia francesa através de Madagáscar.
Uma recente pesquisa mostrou que a Centella asiatica reduz o tempo de cicatrização, melhora problemas circulatórios nos membros inferiores e acelera a cura.

Usos medicinais: Usam-se as folhas e também a planta inteira que são colhidas a qualquer hora do dia e são usadas frescas ou secas em infusões, decocção no leite, pulverizadas, ou como óleo medicinal. É uma erva rejuvenescedora, diurética, que limpa toxinas, reduz inflamação e a febre, melhora a cura e a imunidade, e tem um efeito equilibrador no sistema nervoso.

Externamente é usada em feridas, hemorróidas e articulações reumáticas.
Os Extractos também são utilizados em máscaras de cosméticos e cremes para aumentar o colagénio e firmar a pele.

Uso culinário:
As folhas são consumidas em saladas e como tempero no sudeste da Ásia. Medicinalmente a erva é usada interiormente para combater feridas e condições crónicas da pele (inclusive lepra), doenças venéreas, malária, veias varicosas e úlceras, desordens nervosas e senilidade.

Contra indicações: O excesso provoca enxaquecas e inconsciência passageira.

CUIDADO: Esta erva é irritante de pele e está sujeita a restrições legais em alguns países

Jiki - Benefícios da Turmalina para cabelos

Jiki Hair Photon ganha destaque na maior linha de produtos estéticos e de saúde disponível no mercado com base nos surpreendentes benefícios da pedra

Conhecida como “pedra elétrica” e já utilizada de diferentes maneiras, inclusive como pedra ornamental devido à força de sua beleza, a Turmalina é, hoje, um dos mais impressionantes componentes já utilizados na indústria da beleza. A pesquisa iniciada há doze anos pela JIKI Cosméticos, a cerca das ações da Turmalina e de seu poder natural de ionização, está sendo revertida para mulheres e homens através da linha Turmalina System, formada por 14 produtos que promovem a desintoxicação e a beleza do corpo. Desenvolvido para beneficiar cabelos femininos e masculinos, o JIKI Hair Photon compõe esta linha apresentando-se como um dispositivo externo ionizador, desenhado para ser acoplado ao bocal de saída de ar dos secadores manuais de cabelos. O diferencial em relação aos secadores que possuem, já de fábrica, algum princípio ativo nos bocais de ar, é o alto grau de impregnação de micro-partículas de turmalina no dispositivo, emitindo eletricidade permanente, infravermelho longo e milhões de íons negativos, fazendo o tratamento natural dos cabelos.

Assim como todos os produtos desenvolvidos pela empresa, sediada em São Paulo e dirigida por Mario Hisamoto, reconhecido estudioso e empreendedor da medicina alternativa do Brasil, o JIKI Hair Photon tem atuação além da estética, interagindo com a saúde capilar, combatendo diretamente problemas como queda de cabelos, caspa e a seborréia. O jato de ar também neutraliza a eletricidade estática dos cabelos.

Dificuldade para grande parte das mulheres, o aspecto seco do cabelo é profundamente amenizado pela Turmalina, que proporciona diferenciais comprovados na regeneração dos fios, fechamento das cutículas dos fios, combate aos fungos, ácaros toxinas e radicais livres, e alívio das dores no couro cabeludo. Tudo isso em um processo mais ágil, pois o dispositivo acoplado acelera a secagem dos cabelos,

Indicado para ser usado com o secador em temperatura média para secagem ou escova, o JIKI Hair Photon pode, surpreendentemente, ser aplicado também em armários, roupas e cama, garantindo os mesmos benefícios da ionização aos ambientes.

“Pesquisamos e trabalhamos em cima de fórmulas que oferecem ações específicas para a beleza externa e a saúde interna das pessoas, atuando tanto na epiderme como também nas causas orgânicas de cada tipo de problema. Por isso a turmalina é revolucionária nesse tipo de atuação”, explica Mario Hisamoto, presidente da JIKI Cosméticos. Trazida do Japão para o Brasil em 1977, a pedra Turmalina é foco de estudos e pesquisas no oriente há mais de 70 anos.

Origem da pedra

A Turmalina é um tipo de pedra especial, que se desenvolveu a partir de granitos e por atividades vulcânicas transformou-se em rochas, cuja composição foi sendo alterada pelas ações do calor e da pressão. Possuem potencial elétrico permanente e são encontrados em diversas cores e tonalidades. A mais conhecida é a Turmalina Negra, utilizada nos produtos JIKI.

Sobre a JIKI

Fundada em 1996, em São Paulo, por Mario Hisamoto, a JIKI Cosméticos Ltda. tem como missão o estudo sobre a Turmalina, e para tal mantém pesquisas permanentes que absorvem cada vez mais os benefícios da “pedra da energia”, capaz de gerar eletricidade e ionização. Presente no mercado de quatro estados do país, a JIKI possui sua linha de produtos com marca própria em pontos de venda e através de representantes revendedores da marca.

http://www.cazzahair.com.br/magazine/index.php?option=com_content&task=view&id=281&Itemid=145