terça-feira, 24 de novembro de 2009

9° CONGRESSO SAÚDE E ESTÉTICA APECSUL

Mostra apresenta novidades do mercado de estética e saúde

Demonstração de procedimentos de beleza, tecnologia, cosméticos com entrada gratuita em Campo GrandeAparelhos de ginástica sem esforço, massagens, cosméticos, novidades em radiofreqüência, tratamentos para acne e dores, demonstração de terapias combinadas no contorno corporal, técnicas de antienvelhecimento. Estes são alguns dos “arsenais” do mundo da beleza e saúde que estão na exposição que começou neste domingo 22 e vai até segunda-feira, 23, durante todo o dia, no Sebrae, em Campo Grande.

Profissionais, estudantes e público em geral podem participar da mostra e conhecer as novidades deste mercado que cresce em todo o mundo. Ezequiel Paulo de Souza, técnico esteticista há nove anos, em São Paulo é um dos 18 expositores do evento. Ele apresenta um tipo de laser de baixa potência, que combina luzes azuis e vermelhas, e promete tratar acne e manchas, revitalizar e hidratar a face. “Trouxemos este aparelho porque ainda tem sido pouco usado em Campo Grande, apesar de já estar no mercado dos grandes centros há quatro anos”, diz.
Para quem quer rejuvenescer, ter uma pele sempre com aspecto saudável são várias as opções. A máscara para retirar cravos e micro cravos é uma das mais práticas e tem substituído a tradicional limpeza de pele. Para o consumidor o preço é bastante acessível, a sessão única custa em média 60 reais. “A novidade tem sido muito procurada pelos homens”, explica o consultor paulista Sandro José. “Não precisa apertar para tirar os cravos, não dói, é rápido e prático”, avalia o campo-grandense Mauricio Vera, que nunca tinha feito limpeza facial e provou o produto durante o evento.

O consultor dá a dica para o profissional que vai utilizá-lo. “No salão, enquanto corta o cabelo, dá para aplicar o produto no rosto do cliente, principalmente na região do nariz. É uma simples demonstração e como o resultado é aparente, além de satisfeito ele vai querer voltar pra fazer o tratamento completo”, diz. O segredo, ele conta, é a turmalina, um mineral que foi recentemente pesquisado pela USP e teve seus efeitos comprovados.

Na linha dos bioativos orgânicos, também está a castanha de Barú, típica do Cerrado, que aliada a produtos tecnológicos melhoram o aspecto e rejuvenescem. “Em uma hora ela elimina 31% das rugas no rosto e o efeito perdura por oito horas”, explica a esteticista e doutora em reabilitação facial Janete Moussa. O preenchimento cosmético, segundo ela, além de dar o “efeito Cinderela” trata a pele. “O esteticista tem que ter o jogo de cintura para atender o cliente naquilo que ele quer sem esquecer que o principal objetivo é a saúde cutânea”.

Já aos adeptos da massagem para aliviar o cansaço físico e até mesmo curar problemas de saúde, a podologia pode ser uma saída, segundo afirma a coordenadora dos cursos técnicos de estética do colégio CEI, Claudia Marques. “A massagem terapêutica nos pés contribui para relaxar e ao tocar pontos específicos avalia todos os órgãos no corpo, detectando problemas de saúde”. Mas ela alerta.

“É importante buscar um profissional habilitado. Por mais simples que parece a manobra, se feita sem critérios, em vez de aliviar pode agravar problema”.
Outro equipamento que tem conquistado adeptos é o que dispensa horas de suor na academia. “A ginástica sem esforço trabalha todo o corpo por meio de uma plataforma vibratória. O método faz em 10 minutos o que seria necessário de 30 na forma convencional e é muito mais prazeroso”, garante o consultor Igor Nantes.
A mostra é parte da programação do IX Congresso de Estética e Saúde promovido pela Apecsul e Sebrae, em parceria com Senac. A exposição acontece das 9h às 19h é aberta ao público, com entrada franca. Os participantes podem conferir nos estandes a demonstração de produtos e a utilização prática dos equipamentos.

O evento é direcionado a esteticistas, cosmetólogos, fisioterapeutas, empresários, instituições que atuam no setor, estudantes e outros profissionais da área de bem-estar e beleza, além de público geral interessado no assunto. Mais informações: (67) 3324-4154 e 0800-570-0800. O Sebrae fica na Avenida Mato Grosso 1661, Centro.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

REVITALIZANTE DIURNO COM FPS 40


O Revitalizante Diurno FPS 40 atua na proteção dos efeitos nocivos da radiação solar UVA e UVB, proporcionando um aspecto cada vez mais saudável, prevenindo o aparecimento de linhas de expressão, rugas, fotoenvelhecimento e câncer de pele. Além disso, devolve a beleza e luminosidade à pele, porque contém ingredientes ricos em turmalina, colágeno, óleos e extratos vegetais naturais.. Principais benefícios : • Atenua linhas de expressão • Propriedades firmadoras • Previne fotoenvelhecimento • Anti oxidante • Previne câncer de pele • Brilho e maciez da pele • Ação rejuvenescedora Modo de usar: Aplicar sobre a pele previamente limpa, com movimentos ascendentes para o rosto e descendentes para o pescoço e colo, espalhando suavemente até total absorção. Componentes ativos: Turmalina, andiroba, copaíba, hera, gérmen de trigo, calêndula, colágeno, extrato glicólico de brócolis, dióxido de titânio e benzofenona...




quarta-feira, 4 de novembro de 2009

PROTOCOLO

LIMPEZA DE PELE JIKI


1º passo - Umedecer bem a pele (rosto e pescoço) borrifando água do IONIZER. Aplicar o SABONETE DE TURMALINA na pele umedecida e massagear bem, formando uma camada de cobertura. Remover com algodão ou gaze sem aplicar água.

2º passo - Umedecer novamente a pele borrifando água ionizada e deixar agir por 3 minutos. Secar bem a pele, se necessário, com toalhas de papel.

3º passo - Aplicar uma camada do CREME ESFOLIANTE espalhando sobre toda a região. Deixar agir durante 3 a 5 minutos. Proceder a esfoliação com os movimentos normais de estética. Após a esfoliação, remover os resíduos com algodão ou gaze, aplicando água ionizada.

4º passo - Borrifar novamente uma boa quantidade de IONIZER, e aplicar a MÁSCARA TENSO-DINAMIZANTE conforme as instruções abaixo:
Misture 2 a 3 espátulas do pó com o líquido ativador, colocando aos poucos até obter a consistência de uma loção. Use o pincel para misturar. Com o cliente em posição de repouso, aplique com o pincel uma fina camada desta mistura sobre o rosto, seguindo os movimentos indicados na figura. Não se esqueça das tirinhas de papel guardanapo. Deixe agir até a máscara estar completamente seca. Retire as tirinhas de papel. Se necessário, repita o procedimento (máscara e tirinhas de papel) nas regiões com mais cravos. Em seguida retire a máscara com bastante água

5º passo - Após a remoção, aplicar a máscara de acordo com o tipo de pele (seca ou oleosa). A MÁSCARA FACIAL (pele seca ou oleosa), além de outras propriedades, também exerce ação cauterizadora e oclusiva. Na seqüência remover os resíduos da máscara com água do IONIZER e algodão ou gaze.

6º passo - Finalizar com uma leve camada do CREME HIDRATANTE DE TURMALINA.

OBSERVAÇÕES:
1) Não se esqueça que a água do IONIZER deve estar energizada pelo tempo pré-determinado, ou seja, 36 horas.
2) Como a Limpeza de Pele JIKI é biológica, pode ser feita em tratamentos até 2 vezes por semana.
3) Para acelerar o resultado, oriente o cliente para o uso diário do Sabonete de Turmalina JIKI e do Creme Hidratante JIKI. Usar também o TC 77 no caso de pele acneica.

DEPOIMENTO DE CLIENTE




Dizem que estudos comprovam que os produtos extraídos da Pedra de Turmalina fazem milagres, se fazem, na verdade não sei pois a promessa é gigantesca . O que eu sei, sim, é que o sabonete de turmalina é um espetáculo para a limpeza diária da pele... Desde que conheci esse produto nunca mais parei de usa-lo... ele é indicado para todas as idades e se você tiver a pele um pouco oleosa então, se "jogue" nele que você vai amar!!!

http://nomatterwhat4us.blogspot.com/search?q=sabonete+turmalina

JIKI HAIR PHOTON

Jiki Hair Photon ganha destaque na maior linha de produtos estéticos e de saúde disponível no mercado com base nos surpreendentes benefícios da pedra.

Conhecida como “pedra elétrica” e já utilizada de diferentes maneiras, inclusive como pedra ornamental devido à força de sua beleza, a Turmalina é, hoje, um dos mais impressionantes componentes já utilizados na indústria da beleza. A pesquisa iniciada há doze anos pela JIKI Cosméticos, a cerca das ações da Turmalina e de seu poder natural de ionização, está sendo revertida para mulheres e homens através da linha Turmalina System, formada por 14 produtos que promovem a desintoxicação e a beleza do corpo. Desenvolvido para beneficiar cabelos femininos e masculinos, o JIKI Hair Photon compõe esta linha apresentando-se como um dispositivo externo ionizador, desenhado para ser acoplado ao bocal de saída de ar dos secadores manuais de cabelos. O diferencial em relação aos secadores que possuem, já de fábrica, algum princípio ativo nos bocais de ar, é o alto grau de impregnação de micro-partículas de turmalina no dispositivo, emitindo eletricidade permanente, infravermelho longo e milhões de íons negativos, fazendo o tratamento natural dos cabelos.

Assim como todos os produtos desenvolvidos pela empresa, sediada em São Paulo e dirigida por Mario Hisamoto, reconhecido estudioso e empreendedor da medicina alternativa do Brasil, o JIKI Hair Photon tem atuação além da estética, interagindo com a saúde capilar, combatendo diretamente problemas como queda de cabelos, caspa e a seborréia. O jato de ar também neutraliza a eletricidade estática dos cabelos.

Dificuldade para grande parte das mulheres, o aspecto seco do cabelo é profundamente amenizado pela Turmalina, que proporciona diferenciais comprovados na regeneração dos fios, fechamento das cutículas dos fios, combate aos fungos, ácaros toxinas e radicais livres, e alívio das dores no couro cabeludo. Tudo isso em um processo mais ágil, pois o dispositivo acoplado acelera a secagem dos cabelos,

Indicado para ser usado com o secador em temperatura média para secagem ou escova, o JIKI Hair Photon pode, surpreendentemente, ser aplicado também em armários, roupas e cama, garantindo os mesmos benefícios da ionização aos ambientes.

“Pesquisamos e trabalhamos em cima de fórmulas que oferecem ações específicas para a beleza externa e a saúde interna das pessoas, atuando tanto na epiderme como também nas causas orgânicas de cada tipo de problema. Por isso a turmalina é revolucionária nesse tipo de atuação”, explica Mario Hisamoto, presidente da JIKI Cosméticos. Trazida do Japão para o Brasil em 1977, a pedra Turmalina é foco de estudos e pesquisas no oriente há mais de 70 anos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

CHAPEU-DECOURO

Comprovado efeito vasodilatador do extrato da planta brasileira conhecida como chapéu-de-couro

Imagem: Gutemberg Brito/ IOC

O chapéu-de-couro ( Echinodorus grandiflorus ) é uma planta encontrada em todo o Brasil, principalmente na região Sudeste

Pacientes que sofrem de hipertensão arterial poderão contar no futuro com um novo medicamento para tratar a doença. Estudo realizado no Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) comprovou, por meio de testes in vitro e em animais, o efeito vasodilatador do extrato da planta brasileira Echinodorus grandiflorus , popularmente conhecida como chapéu-de-couro. Se confirmado o mesmo efeito em humanos, o composto poderá ser usado no tratamento crônico da hipertensão arterial.

O chapéu-de-couro, planta encontrada em todo o Brasil, principalmente na região Sudeste, já era usado popularmente no tratamento da hipertensão arterial. Há cinco anos, pesquisadores do Laboratório de Farmacologia Neuro-Cardiovascular do IOC, em colaboração com o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), também da Fiocruz, iniciaram os testes para avaliar os efeitos da planta.

Até agora, a eficácia do chapéu-de-couro como vasodilatador já foi comprovada em estudos pré-clínicos. Em uma primeira etapa, o extrato da planta foi aplicado em aortas de coelhos pré-contraídas pela ação de noradrenalina, substância que provoca a diminuição do diâmetro dos vasos sangüíneos, o que resulta no aumento da pressão arterial. Após os bons resultados nessa primeira fase, em que se verificou o relaxamento das aortas dos coelhos, o extrato da planta foi testado com sucesso em ratos espontaneamente hipertensos (que apresentam hipertensão arterial semelhante à forma humana da doença).

A próxima etapa da pesquisa será a análise toxicológica do extrato, para avaliar possíveis efeitos tóxicos do composto no organismo. Em seguida, serão realizados estudos clínicos em pacientes. Se os resultados forem positivos, os pesquisadores pretendem desenvolver um medicamento fitoterápico contra hipertensão que seja tão eficaz quanto os convencionais.

Segundo o farmacologista Eduardo Tibiriçá, chefe do Laboratório de Farmacologia Neuro-cardiovascular do IOC, os medicamentos fitoterápicos não exigem o isolamento do princípio ativo, ou seja, não é necessária a purificação do extrato da planta até que se encontre uma ou mais substâncias responsáveis pelo efeito estudado. Além disso, a produção do fitoterápico deve usar um extrato padronizado a partir de um lote único de plantas, retiradas de um mesmo local e com as mesmas características químicas. “Com o uso do extrato bruto da planta, o tempo e o custo de produção são menores, já que não há gastos com o processo de purificação”, destaca.

Embora o chapéu-de-couro seja usado popularmente como anti-hipertensivo, o farmacologista ressalta que mesmo os medicamentos feitos à base de plantas podem oferecer riscos à saúde, o que evidencia a necessidade da análise científica. “Assim como qualquer outro medicamento, os fitoterápicos devem ser desenvolvidos cientificamente, atendendo às exigências estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre elas a padronização do extrato e a comprovação de sua eficácia e segurança.”

Segundo Tibiriçá, a equipe enfrenta dificuldades para dar continuidade às pesquisas. “A solução pode ser a parceria com alguma indústria farmacêutica, em um processo de transferência de tecnologia, ou até com o Ministério da Saúde, já que as doenças cardiovasculares, entre elas, a hipertensão arterial, são responsáveis por um terço da mortalidade no Brasil.”

Fonte: Ciência Hoje

http://www.funpar.ufpr.br:8088/funpar/

domingo, 1 de novembro de 2009

CAVALINHA

A cavalinha (Equisetum ssp.) constitui o único gênero da família das equisetáceas, descrito por Lineu em 1753. Seu nome é de origem latina, composto por "equi" (cavalo) e "setum" (cauda), ou seja, rabo de cavalo. Esta espécie também é conhecida como milho de cobra, erva-carnuda, rabo-de-rato, cauda-de-raposa, rabo-de-cobra, cana-de-jacaré, erva-canudo, lixa-vegetal, cola-de-cavalo, entre outras.

Características

A cavalinha é uma planta perene. Não possui flores e, consequentemente, nem sementes; algumas espécies possuem folhas verticiladas, mas reduzidas a tamanho insignificante.

O caule é de cor verde, oco, fotossintético, com textura áspera ao tacto por causa da presença de silício e pode ser encontrado de duas maneiras:

o caule fértil, geralmente curto, surge no início da primavera. Apresenta na extremidade a espiga produtora de esporos, que serve para a sua reprodução, que, porém, também pode ocorrer através de rizomas.

o caule estéril, geralmente longo, surge depois que o caule fértil murcha.

Os esporos estão contidos em estróbilos apicais.

Sua composição química é formada por grande quantidade de silício e quantidades menores de cálcio, ferro, magnésio, tanino, sódio, entre outros.

É adaptada a solos húmidos e por ser agressiva e persistente, deve–se cuidar para que não se torne uma erva daninha.

 Aplicações terapêuticas

Suas propriedades adstringentes e diuréticas, auxiliam no tratamento da gonorréia, diarréias, infecções de rins e bexiga, estimulam a consolidação de fraturas ósseas, agem sobre as fibras elásticas das artérias, atuam em casos de inflamação e inchaço da próstata, aceleram o metabolismo cutâneo, estimulam a cicatrização e aumentam a elasticidade de peles secas, sendo indicada ainda para o combate de hemorragias ou cãibras, úlceras gástricas e anemias.

É usada também como hidratante profundo, ajuda a evitar varizes e estrias, limpa a pele, fortalece as unhas, dá brilho aos cabelos, auxilia no tratamento da celulite e também da acne.

Com fins ornamentais é utilizada na composição da flora de lagos decorativos, em áreas brejosas, etc.

Formas de utilização

Chá por decocção

Ingredientes: 2 colheres de sopa de erva picada; 500 ml de água

Coloca-se a planta em um recipiente com água fria, fervendo-se por 5 minutos contados a partir do momento do início da fervura. Coa-se e toma-se ainda quente.

Óleo para prevenir estrias

Coloca-se um ramo ou caule da cavalinha (já seca) em um vidro pequeno de óleo de amêndoas. Deixa-se macerar por 30 dias e passa-se na pele, sempre após o banho.

Infusão para limpeza de pele

Coloca-se um pouco da planta (fresca ou seca) em uma vasilha e despeja-se água fervendo. Abafa-se e deixa-se descansar por 10 minutos. Depois de fria, usa-se a infusão para limpar a pele utilizando-se um chumaço de algodão.

Para dar brilho aos cabelos e fortalecer as unhas

Faça-se um chá com caules e folhas da cavalinha, deixe-se esfriar e use-se aquando da secagem dos cabelos.

Para fortalecer as unhas, faça-se um chá mais concentrado, deixe-se amornar e mantenham-se as unhas imersas por cerca de 15 minutos.

Espécies

De entre as espécies de Equisetum, algumas são de origem européia, como o E. arvensis, outras de origem americana, porém, todas têm características e usos semelhantes.

No Brasil se encontra o Equisetum giganteum, nativa de áreas pantanosas de todo o país. É usada como medicinal no sul e sudeste, mas praticamente desconhecida no nordeste. Outras espécies das Américas são o E. hyemale e o E. martii.

Fonte: Wikipédia
13.09.2008

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO IONIZANTES SOBRE A COR DA TURMALINA. (TESE DOUTORADO USP)

O Autor procurou verificar os efeitos relacionados com a cor da turmalina através de irradiações com raios gama e com nêutrons produzidos no reator (IEA-RI) do tipo piscina de Mw, do Instituto de Energia Atômica, Universidade de São Paulo. Suas observações foram levadas a efeito com turmalinas de coloração rosa, vermelha, verde e azul de diferentes procedências, todas do Estado de Minas Gerais. Os resultados de suas observações constam ainda de 15 gráficos correspondentes aos espectros de absorção e de fotografias, apresentadas no trabalho, onde são consignados os efeitos de bombardeamento e, por vezes, os relacionados com posteriores tratamentos térmicos. São também registradas no trabalho observações relacionadas com o tratamento térmico de turmalinas não irradiadas artificialmente, onde o efeito só é notável no que concerne amostras de coloração rosa ou vermelha. Outras observações foram realizadas em turmalinas bicolores exibindo estrutura zonada rosa e verde claro paralela o pédio basal e estrutura zonada vermelho e verde claro paralela às faces de prisma. Foi ainda observado o comportamento de pedras lapidadas em relação às radiações ionizantes onde verificada a intensificação da tonalidade das turmalinas rosa em função do volume da pedra e do tempo de exposição ao reator. Verificou o Autor que a influência dos raios gama é desprezível afetando apenas ligeiramente as turmalinas de cor rosa e vermelha; que a influência de nêutrons é marcada, sendo mais sensível nas turmalinas mais claras, especialmente nas rosa e vermelha. A tonalidade dessas turmalinas aumenta progressivamente até que, após exposição prolongada, atinge coloração castanho. As turmalinas verdes e azuis mantém suas cores que só se modificam nitidamente quando irradiadas por tempo relativamente grande, quando assumem coloração castanho, embora de tonalidade pouco diversa entre si e diversa das que resultaram de bombardeamento de amostras (Continua) Resumo (Continuação) rosa e vermelhas. Verifica, entretanto, que nas zonas verde muito claro dos exemplares bicolores estudados, o efeito de tratamento com nêutrons pode se traduzir por sensível alteração de cor que pode variar do vermelho ao castanho na razão direta da maior intensidade da coloração verde. No que tange o tratamento térmico sobre turmalinas não irradiadas verifica que só são nitidamente afetadas as turmalinas vermelhas e rosas que, dependendo da temperatura, podem ficar incolores. Em relação ao mesmo tratamento realizado com pedras previamente bombardeadas o mesmo fato pode ocorrer com os exemplares que na fase de pré-irradiação apresentava cores rosa e vermelha.
As verdes e azuis que por radiação ionizante enérgica assumiram coloração castanho, readiquiriram, por aquecimento, suas cores originais. Conclui o Autor que a cor das turmalinas estudadas pode não depender de fenômenos químicos ou físicos ou da associação de ambos; que as cores verde e azul parecem depender exclusivamente de isomorfismo ao passo que as rosa e vermelha parecem depender precipuamente de radioatividade natural e ainda ser possível que a cor de turmalinas e a de outros minerais alocromáticos de procedências diferentes dependa de fator ou fatores diversos. Acredita o Autor que a cor das turmalinas rosa e vermelha esteja ligada a centros-de-coloração, admitindo ser possível que o Li tome parte na formação desses centros. Julga ainda que, admitida a origem radioativa dessas cores, medidas as intensidades relativas, ser possível estimar a quantidade de radioatividade externa e, talvez, o seu tempo de ação.

http://dedalus.usp.br:4500/ALEPH/POR/USP/USP/TES/FULL/0713403

REVISTA DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS - USP

A mina subterrânea de Passagem de Mariana é uma das minas de ouro mais antigas do Brasil.
O ouro associa-se a turmalinitos estratiformes e veios e brechas de quartzo e carbonato com turmalina.
Os turmalinitos estratiformes pertencem à Formação Batatal (Grupo Caraça, Supergrupo Minas) e neles foram registrados os teores mais elevados de ouro (até200 g/t). Três tipos de turmalina constituintes dos turmalinitos foram analisados por microssonda eletrônica e por ICP-MS.O tipo 1 corresponde à turmalina muito fina que compõe os turmalinitos maciços que ocorrem como níveis contínuos ou boudinados e como fragmentos em veios e brechas de quartzo-carbonato. A turmalina do tipo 2 é um pouco mais grossa que a do tipo 1, é zonada e compõe turmalinitos
maciços e bandados. A turmalina do tipo 3 é grossa, zonada, e cresce perpendicularmente ao contato do turmalinito ou fragmentos deste com veios e brechas de quartzo-carbonato. As principais variações composicionais nos três tipos de turmalina são diminuição nos teores de SiO2 e Al2O3 e aumento nos de MgO, Na2O e F, que acompanham aumento nos teores de CaO e TiO2. Quanto aos elementos-traço, nos tipos 2 e 3, além do aumento das concentrações totais de ETR, há enriquecimento de ETR leves, Rb, Sr, Y, Cs, Th e U em relação ao tipo 1. As variações composicionais são condizentes com as condições geoquímicas reinantes durante a diagênese e o metamorfismo. Não foram encontradas evidências de contribuição de fluidos externos (e.g., magmáticos) na geraçãodos turmalinitos estratiformes, cuja principal fonte de boro pode ter sido os metapelitos carbonáceos da Formação Batatal. Assim, não se descarta totalmente a origem singenética dos turmalinitos, cuja formação pode ter evoluído durante o metamorfismo progressivo do início do Evento Transamazônico.A turmalina do tipo 3, por desenvolver-se no contato entre o turmalinito e veios e brechas de quartzo-carbonato, pode ter sido gerada após o pico metamórfico e durante a fase extensional do Evento Transamazônico, com a remobilização do ouro em veios e brechas.

http://74.125.47.132/search?q=cache:WKDTphkIo4gJ:ppegeo-local.igc.usp.br/pdf/guspsc/v9n2/v9n2a01.pdf+USP+TURMALINA&cd=5&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a

GEOLOGIA USP

RESUMO
A mina subterrânea de Passagem de Mariana é uma das minas de ouro mais antigas do Brasil. O ouro associa-se a turmalinitos estratiformes e veios e brechas de quartzo e carbonato com turmalina. Os turmalinitos estratiformes pertencem à Formação Batatal (Grupo Caraça, Supergrupo Minas) e neles foram registrados os teores mais elevados de ouro (até 200 g/t). Três tipos de turmalina constituintes dos turmalinitos foram analisados por microssonda eletrônica e por ICP-MS. O tipo 1 corresponde à turmalina muito fina que compõe os turmalinitos maciços que ocorrem como níveis contínuos ou boudinados e como fragmentos em veios e brechas de quartzo-carbonato. A turmalina do tipo 2 é um pouco mais grossa que a do tipo 1, é zonada e compõe turmalinitos maciços e bandados. A turmalina do tipo 3 é grossa, zonada, e cresce perpendicularmente ao contato do turmalinito ou fragmentos deste com veios e brechas de quartzo-carbonato. As principais variações composicionais nos três tipos de turmalina são diminuição nos teores de SiO2 e Al2O3 e aumento nos de MgO, Na2O e F, que acompanham aumento nos teores de CaO e TiO2. Quanto aos elementos-traço, nos tipos 2 e 3, além do aumento das concentrações totais de ETR, há enriquecimento de ETR leves, Rb, Sr, Y, Cs, Th e U em relação ao tipo 1. As variações composicionais são condizentes com as condições geoquímicas reinantes durante a diagênese e o metamorfismo. Não foram encontradas evidências de contribuição de fl uidos externos (e.g., magmáticos) na geração dos turmalinitos estratiformes, cuja principal fonte de boro pode ter sido os metapelitos carbonáceos da Formação Batatal. Assim, não se descarta totalmente a origem singenética dos turmalinitos, cuja formação pode ter evoluído durante o metamorfismo progressivo do início do Evento Transamazônico. A turmalina do tipo 3, por desenvolver-se no contato entre o turmalinito e veios e brechas de quartzo-carbonato, pode ter sido gerada após o pico metamórfico e durante a fase extensional do Evento Transamazônico, com a remobilização do ouro em veios e brechas.

http://geologiausp.igc.usp.br/geologiausp/sc1/art.php?artigo=720

PROJETO TURMALINA

Um importante trabalho de cooperação, na pesquisa da turmalina, tem sido empreendida através do Projeto “Caracterização Mineralógica e Estudo das Aplicações Científicas e Tecnológicas das Turmalinas de Goiás e Outras Localidades”, iniciado em Abril de 2001. Este projeto prevê a associação e intercâmbio científico entre Instituições de EnsinoSuperior Brasileiras, envolvendo Área de Química do Centro Federal de EducaçãoTecnológica de Goiás (CEFET-GO), o Laboratório de Cristalografia e Materiais do Instituto de Física da Universidade Federal de Goiás (IF-UFG), com as instituições estrangeiras, o Instituto de Geociências da Universidade Johannes Gutenberg de Mainz e o Instituto de Geoquímica da Universidade de Frankfurt, Alemanha.
No ano de 2002, esta rede de pesquisa foi ampliada, passando a integrar mais duas instituições universitárias, Universitaet Heidelberg na Alemanha e University of NewOrleans (UNO), Louisiana, EUA, integrando ainda nos trabalhos, uma importanteempresa alemã de tecnologia de cristais para laser, ótica e aplicações piezoelétricas.
Contatos ainda foram feitos com outras instituições e empresas, de modo a realizartrabalho conjunto no tema do projeto, sendo a Universidade de Brasília (UnB),através do seu Instituto de Geociências, a UNESP (Departamento de Física e Química), o laboratório de concreto de FURNAS em Goiânia, a Agência Goiana de Desenvolvimento Industrial e Mineral (AGIM), bem como laboratórios químicos em Goiânia (Laboratório Terra).Para o projeto de pesquisa, foi estimado inicialmente um prazo de três anos para alcançar os objetivos propostos, os quais tratam do desenvolvimento de estudos de caracterização física, química e tecnológica de turmalinas da região, bem como de outras localidades. Este tem sido desenvolvido por pesquisadores dessas instituições, bem como pelo Dr. Joachim Werner Zang, que integra estes grupos de pesquisa e tem capacidade, experiência e conhecimento na área mineralógica.

http://quimica-industrial.com/projeto_turmalina.html

UNITRI - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO

Os benefícios da Turmalina são tema de palestra

Alunos de vários períodos do curso de Estética conheceram a linha de cosméticos para tratamento da pele com os benefícios da turmalina, durante palestra realizada pelo diretor da Jiki Cosméticos, Jose Bonés
e a esteticista e cosmetóloga, Elisabeth Martini, no dia 28 de abril, no Núcleo de Prática Jurídica.

Segundo os palestrantes, a Turmalina é conhecida como “pedra elétrica”, porque capta elétrons da luz do sol e gera eletricidade. Com potencial elétrico permanente, estudos confirmam que a turmalina acumula e fornece aos usuários íons negativos que, por sua vez, fortalecem a energia vital das pessoas.

A empresa doou para o curso de Estética da Unitri um kit com sabonete
mineral, hidrante natural, máscara tenso dinamizante, ionizer, esfoliante
facial e máscara facial.

http://unitri.asoec.com.br/noticias/ver_noticias.asp?IdNoticia=1387

JIKI LANÇA MASCARA TENSO-DINAMIZANTE NA PROFISSIONAL FAIR 2008

JIKI lança Máscara Tenso - Dinamizante na Profissional Fair 2008

A nova Máscara Facial Tenso-Dinamizante JIKI já foi testada e aprovada por muitos profissionais da área de beleza e estética. Formulada com os mais avançados ingredientes do mercado ela proporciona uma efetiva limpeza de pele com retirada de cravos (inclusive micro-cravos), sem dor, sem marcas, sem seqüelas. Apresentada em tamanho profissional a máscara ainda proporciona um efeito “lift” com atenuação de pequenas linhas, clareamento e revitalização da pele do rosto. Veja as fotos abaixo e solicite já uma demonstração!

Antes Durante Depois

JIKI é uma linha de produtos e cosméticos para tratamento da pele com tecnologia japonesa e os benefícios da TURMALINA, a pedra elétrica, único mineral em toda a natureza que gera energia elétrica, infravermelho longo e íons. Utiliza também ervas, extratos e óleos da Amazônia.

REDUÇÃO DE MEDIDAS
DRENAGEM LINFÁTICA
LIMPEZA DE PELE SEM DOR

Produtos para Profissionais e linha de manutenção para Clientes Finais

MÁSCARA TENSO-DINAMIZANTE

IONIZER

TC-77 - CREAM

CREME REVITALIZANTE NOTURNO

CREME DE MASSAGEM

JIKI HAIR PHOTON

EMBALAGEM IONIZADA

SABONETE MINERAL

PEDRA NEGRA

M.BYON

HIDRATANTE NATURAL

MÁSCARA FACIAL - PELE OLEOSA

MÁSCARA FACIAL - PELE SECA

CREME ESFOLINTE FACIAL E CORPORAL

CREME HIDRATANTE PARA DRENAGEM LINFÁTICA

PÓS DRENAGEM

LOÇÃO CORPORAL

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

ERVA BALEEIRA


Erva-baleeira (Cordia verbenacea)

Uma planta nativa da Mata Atlântica, conhecida pelo nome de erva-baleeira ou maria-milagrosa, é a base de um antiinflamatório que já recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, há séculos, nossos indígenas já sabiam disso: registros na obra "De Medicina Brasiliensi", de Gulielmus Piso, indicam que os indígenas brasileiros utilizavam esta planta como um poderoso antiinflamatório. Ainda hoje, a medicina popular se rende aos poderes da erva-baleeira, especialmente nas comunidades litorâneas, onde ela é usada na forma de pomada, extrato ou folhas maceradas para curar ferimentos provocados por acidentes com peixes nas pescarias. Especula-se, inclusive, que o nome "baleeira" seja inspirado justamente nesta associação com o uso da planta por pescadores e por ser abundante nas regiões litorâneas.

Seu uso popular é largo e variado: é usada contra artrite, reumatismo, artrose, contusões e em todo tipo de inflamação, inclusive na forma de bochechos para aliviar dores de dente e tratar inflamações bucais. Além disso, é indicada contra úlceras. Seus poderes como cicatrizante e antiinflamatória é que fizeram a fama desta planta. Em algumas regiões, as folhas da erva-baleeira são cozidas e aplicadas sobre feridas para acelerar a cicatrização.

Substâncias poderosas

Segundo José Roberto Lazzarini, diretor médico e de pesquisa e desenvolvimento da Aché, empresa que vai lançar o antiinfamatório à base de erva-baleeira, em forma de creme com o nome comercial de Acheflan, "trata-se do primeiro antiinflamatório tópico feito a partir do extrato de uma planta brasileira - existem antiinflamatórios de plantas medicinais, mas de outras origens, como África e outros países".

Patenteado no Brasil e no exterior, o novo produto pertence à classe dos fitomedicamentos, fármacos que têm em sua composição apenas substâncias ativas extraídas de plantas. Pela regulamentação da Anvisa, eles nunca podem ser misturados a princípios ativos sintéticos, vitaminas ou minerais. Além disso, as mesmas normas aplicadas para a produção de medicamentos devem ser seguidas para a produção de fitomedicamentos, como a comprovação de eficácia e de segurança.

O processo de pesquisa e desenvolvimento do novo medicamento levou sete anos, investimentos na ordem de R$ 15 milhões e envolveu pesquisadores de três universidades nacionais como Unicamp, Unifesp e PUC-Campinas.

Há mais de 12 anos, o farmacologista Jayme Sertié, da Universidade de São Paulo, coordenou uma equipe que isolou a Artemetina - substância (flavonóide) presente nas folhas da erva-baleeira, que apresenta poderosa ação antiinflamatória e cicatrizante. Além da Artemetina, análises dos componentes orgânicos desta planta revelou a presença de outros flavonóides, triterpenos, óleo essencial, alontóina, açúcares.

A planta

A erva-baleeira (Cordia verbenacea) é uma planta da Família das Borragináceas, originária de áreas litorâneas da América do Sul. Ela ocorre em todo o território brasileiro. Popularmente ela recebe outros nomes: maria-milagrosa, baleeira, maria-preta, salicina, pimenteira e catinga-de-barão. Em algumas regiões, ela recebe o nome de catinga-de-mulata, porém, este nome popular refere-se à outra planta também medicinal, o tanaceto (Tanacetum vulgare L.)*. (Ver explicação no final da matéria)


Detalhe da floração da erva-baleeira

Arbusto que atinge cerca de 2 metros, a erva-baleeira apresenta folhas compridas (com até 12 cm de comprimento), ásperas, com odor forte e persistente. As inflorescências surgem nas extremidades dos ramos, em forma de espigas curvadas para baixo, com flores brancas e miúdas. Os frutos, quando maduros, são vermelhos e medem aproximadamente 0,4 cm. Embora o aroma desta planta seja considerado um tanto desagradável (o que pode ter inspirado o nome "catinga-de-barão"), era costume nas cidades do interior usar as espigas floridas para varrer os fornos de barros antes de se fazer um assado.

A erva-baleeira se reproduz por meio de sementes ou de mini-estacas das pontas dos ramos de mudas com mais de três anos de idade. As estacas devem ser plantadas diretamente num substrato composto de 2 partes de areia e 1 parte de terra vegetal.

* A Catinga-de-mulata (Tanaceum vulgare L.) é conhecida popularmente como atanásia, atanásia-das-boticas, erva-dos-vermes, tanaceto, erva-lombrigueira, erva-de-são-marcos. Na medicina popular, esta erva é utilizada como anti-helmíntica. A catinga-de-mulata tem a propriedade de paralisar os vermes intestinais (lombrigas e oxiúros) e ajudar a eliminá-los. Outros usos populares desta erva são na eliminação de furúnculos e no clareamento de manchas na pele. No Brasil, esta planta é muito utilizada para repelir insetos: as pessoas plantam-na em volta da casa para afastar os insetos em geral.


SASSAFRAS


Mudas de sassafrás no viveiro Jardim das Florestas

O sassafrás (Ocotea odorifera), também conhecido como canela sassafrás, casca cheirosa ou sassafrás amarelo, ocorre na Mata Atlântica nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia.

É uma das espécies ameaçadas de extinção no Brasil. Foi explorada ao extremo porque dela pode ser extraído um óleo, conhecido como óleo de sassafrás ou safrol, de grande importância para as indústrias química, alimentícia e farmacêutica. Em Santa Catarina, centenas de milhares de árvores foram abatidas, picadas e transformadas em óleo num processo a vapor, entre os anos de 1940 e 1980, nas famosas fábricas de óleo de sassafrás. A maioria da produção era exportada, inclusive para a NASA, por ser um óleo que só congela a temperaturas menores que 18 graus centígrados negativos.

Sua exploração foi tal que quando praticamente não sobraram mais as árvores, houve uma corrida para buscar as raízes que haviam ficado na terra e que também tem concentração de safrol. Sua madeira nobre também era utilizada para a fabricação de móveis de luxo.

Os nativos americanos utilizavam um óleo similar para controlar a febre. Na medicina popular ele é indicado para purificar o sangue, estimulando o fígado a remover as toxinas do corpo, entretanto essas propriedades ainda precisam ser estudadas, pela própria toxicidade do óleo.

O alto valor do óleo de sassafrás fez com que fossem realizadas pesquisas com espécies da família piperaceae, popularmente conhecidas como piper. São arbustos que tem um óleo essencial do qual se extrai o safrol estocado em suas folhas e ramos.

A mais conhecida no momento é a pimenta longa (Piper hispidinervum), uma planta invasora encontrada no Vale do Acre (AC). Ela é arbustiva, rústica, muito exigente em luz e água, encontrada com freqüência em áreas de capoeira. Seu uso já está sendo feito de forma comercial.

Entretanto uma outra espécie, a Piper mikanianum, está sendo estuda nas florestas de Atalanta (SC), pelo professor do Departamento de Química da Universidade Regional de Blumenau (FURB), Ricardo Rebelo e promete trazer grandes novidades para esta área. Numa pesquisa que está sendo realizada com exemplares existentes dentro de um módulo experimental da Apremavi, os índices encontrados mostram que essa espécie possui 82% de safrol na composição química do óleo extraído de suas folhas.


BÉTULA

A bétula (ou vidoeiro, ou bidoeiro) é uma espécie autóctone da Serra da Estrela. Em tempos (há milhares de anos) dominavam, juntamente com o carvalho-negral e a tramazeira, a paisagem até quase ao cume.

Podemos admirá-las já adultas no Covão d'Ametade, no Covão da Ponte e também perto de Folgozinho (e, de certeza, noutros locais de que não tenho conhecimento). Há vários bosquetes de bétulas jovens na encosta da Covilhã e ladeando a estrada entre os Piornos e o Covão d'Ametade.

As suas folhas, pequenas e aproximadamente triangulares, tremem com um restolhar agradável quando lhes dá a brisa. A sombra que produzem é fresca e suave.

As sementes de bétula podem colher-se rolando levemente entre os dedos os amentilhos (pequenas frutificações cilíndricas, com alguns centímetros de comprimento e cerca de cinco a dez milímetros de diâmetro) quando estão bem maduros, tendo o cuidado de segurar por baixo um recipiente. Se os amentilhos estiverem, de facto, maduros, desfazem-se entre os dedos, deixando cair as sementes, que são pequenas e leves (e facilmente levadas pelo vento, atenção). Se ainda estiverem verdes, pode voltar a esfregá-los para a semana. Na figura abaixo, mostro dois amentilhos de bétula. O de cima ainda está verde; o de baixo já amadureceu e até já deixou cair parte das sementes.

As bétulas são frequentemente usadas como árvores ornamentais em jardins urbanos. No entanto, como quase nunca conhecemos a proveniência desses exemplares, não devemos colher as suas sementes para utilização em florestação, a fim de evitar as contaminações genéticas.

As bétulas são ainda uma excelente fonte de pasta de papel, com a vantagem, relativamente ao pinheiro bravo ou ao eucalipto, de enriquecerem os solos onde crescem.

UNHA DE GATO

Vilma Homero

Estudando a Uncaria tomentosa, a popular unha-de-gato, entre outras plantas com características imunossupressoras, a biomédica Claire Kubelka e a bióloga Sônia Reis, do Laboratório de Imunologia Viral do Instituto Oswaldo Cruz, se entusiasmaram com os resultados dos testes in vitro de alguns dos princípios ativos da planta.

Usando uma técnica inédita de cultivo das células de defesa do organismo, as pesquisadoras observaram que alguns dos princípios ativos da unha-de-gato reduziram a produção de citocinas – proteínas associadas à resposta inflamatória do organismo –, diminuindo as chances de agravamento da doença. "Observamos que uma fração enriquecida em alcalóides da Uncaria tomentosa mostrou-se eficaz na redução de fatores inflamatórios", fala Sônia Reis sobre os resultados dos testes iniciais. Sua tese de doutorado – Identificação de produtos originados de plantas medicinais com atividade imunomoduladora e antiviral em modelos in vitro de infecção pelo vírus da dengue – foi exatamente sobre o tema.

A pesquisa faz parte de um projeto da Fiocruz, desenvolvido inicialmente em Farmanguinhos, de testar diversas substâncias extraídas de plantas medicinais para criar novos medicamentos. "Estamos trabalhando com substâncias ainda inéditas, embora com tradição na medicina popular e abundantes em nossa região, para que mais tarde possam ser usadas como matéria-prima. A unha-de-gato, por exemplo, vem sendo empregada popularmente contra a artrite e também como suplemento para aumentar a imunidade", fala Claire Kubelka.

Mas como ambas as pesquisadoras fazem questão de enfatizar, tudo isso ainda é um primeiro passo num amplo quebra-cabeças até se chegar a um resultado efetivo na criação de um medicamento para tratar a dengue. Inicialmente, foram testados alguns dos vários constituintes que fazem parte da concentração do princípio ativo da Uncaria. "O extrato bruto, em si, não apresentou bons resultados", fala Kubelka. O que significa também que a planta propriamente dita não leva aos efeitos desejados e não deve ser usada aleatoriamente.

Nos testes iniciais, foram examinadas a atuação desses constituintes contra algumas moléculas-alvo envolvidas na gravidade de casos de dengue. "A questão é que sabemos que há uma série de moléculas que podem levar à gravidade da dengue. Por isso pretendemos estender os testes a outros marcadores de gravidade da doença", fala Kubelka.

Atualmente, o tratamento nos casos de dengue é feito apenas no sentido de aliviar os sintomas, como dores e febre. "Embora outros grupos de pesquisadores também estejam testando outras substâncias, não há, na clínica, atualmente, drogas específicas que estejam sendo usadas no tratamento da doença. Com isso, muitos casos se agravam", explica Kubelka.

O sistema imunológico é uma rede que atua com homeostasia, ou seja, um processo de regulação que mantém constante o equilíbrio do organismo. A presença do vírus da dengue pode exacerbar a atividade do sistema imunológico, rompendo a homeostasia do organismo e levando a uma produção exagerada de citocinas e outros fatores. Uma dessas respostas, por exemplo, é o desequilíbrio na coagulação, que já é uma reação imunológica à presença do vírus no organismo. A possibilidade de um medicamento que atue de forma específica é uma perspectiva animadora, que também tem envolvido outros pesquisadores, como Ligia Valente, do Instituto de Química, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a farmacêutica Maria das Graças Henriques e a química Maria Raquel Figueiredo, ambas de Farmanguinhos. "Por enquanto, foi dado apenas um primeiro passo no que será um longo caminho".

Fonte: Faperj

ERVA DE BICHO

Losna

Outros nomes populares

Absinto, absinto-comum, absinto-grande, absinto-maior, absíntio, absíntio-comum, acinto, acintro, aluína, alvina, amargosa, artemísia, citronela-maior, erva-dos-bichos, erva-dos-cem-gostos, erva-dos-velhos, erva-santa, erva-dos-vermes, flor-de-diana, gotas-amargas, grande-absíntio, grande-absinto, losma, losna-branca, losna-de-dioscórides, losna-maior, sintro, vermute; vermut (alemão); ajenjo (espanhol); absinto (esperanto); absinthe (francês); wormwood (inglês); assènzio (italiano); absíntio (português de Portugal).

Propriedades medicinais

Abortiva, afrodisíaca, amargo, antidiabética, antidiarréica, antidisentérica, antiemética, antiespasmódico, antifebril, antigripal, anti-helmíntica, anti-hidrópica, anti-histérica, anti-séptica, aperiente, antipirética, colagogo, digestiva, emenagoga, estimulante, estomacal, eupéptica, febrífuga, fortificante, hepática, psicoestimulante, repelente de piolho, tônica, vermífuga.

Indicações

Afecção uterina, anemia, anorexia, ativar a circulação, atonia digestiva, atonia uterina, azia, bexiga, catarros, circulação, cólicas intestinais, cólicas menstruais, convalescença, coriza, diabete, diarréia, dismenorréia, distúrbios digestivos e hepáticos, dispepsias, enfermidades nervosas, envenenamento, escrófulas, espasmo histérico, estimular o apetite, estômago (perturbações gástricas diversas); estimular a secreção dos sucos gástricos, biliares e pancreáticos; febre, flores brancas, fígado, gases, gripe, hidropisia, histerismo, inapetências, indigestão; limpar e regularizar o funcionamento do estômago, fígado, rins, bexiga e pulmões; nevralgias, mau hálito, menstruação difícil e dolorosa, meteorismo, nervosismo, obesidade, prisão de ventre, proteger lãs e cobertores, regularizar o fluxo menstrual, reumatismo, rins, sinusite, tísica, tuberculose, ventosidades, vermes (lombriga e oxiúro, ascaris e amebas), vômito.

Contra-indicações/cuidados

O suco ou extrato não devem ser usados, pois são tóxicos. A infusão elimina parte da toxidez. Não deve ser usado por quem estiver fazendo tratamento radioterápico, gestantes, lactantes, indivíduos de temperamento bilioso ou sangüíneo, nas irritações gástricas e intestinais e nas propensões à congestão cerebral. O óleo essencial, sobretudo a tujona, é tóxico. As bebidas alcoólicas à base da planta são consideradas nocivas à saúde. Usar somente na dose recomendada e durante o tempo de tratamento especificado. Em altas doses deve ser evitado devido aos efeitos tóxicos que pode desenvolver.

O consumo prolongado de bebidas à base de absinto, provoca habituação que se manifesta por cãibras, perdas de conhecimento e mesmo perturbações nervosas irreparáveis e destruição dos glóbulos vermelhos. Doses excessivas podem causar alucinações, aborto, convulsões, pertubações da consciência (absintismo: degeneração irreversível do sistema nervoso central). Torna amargo o leite das mulheres que amamentam.

Xarope de um punhado de folhas e flores picadas em 1 xícara das de cafezinho de água fervente. Abafar, coar, adicionar 1 xícara de mel e homogeneizar. Adultos: uma colher das de sopa 3 vezes ao dia; crianças: 1 colher das de chá 3 vezes ao dia


Fonte: www.plantamed.com.br

DOURADINHA

Douradinha

PARTES USADAS: Folhas

ORIGEM DO PRODUTO: Brasil

DESCRIÇÃO: É um arbusto perene que alcança 50 cm de altura, com pilosidade cinzenta e aveludada. Apresenta raiz profunda e grande parte dos ramos decumbentes Waltheria douradinha ocorre na América do Sul (Uruguai, Argentina, Paraguai e sul do Brasil). É heliófita e seletiva xerófita, característica de campos, onde forma pequenos agrupamentos em solos rochosos e arenosos enxutos Esta espécie é conhecida na medicina popular como douradinha-do-campo.

INDICAÇÃO: O Chá de douradinha => Reumatismo, ácido úrico, depurativo, gota e cistite, diurético, emagrecedor e estimulante, cólicas renais, pressão arterial, rins, cistite crônica, dificuldades em urinar, afecções pulmonares, blenorragia.

COMO FAZER: 2 colheres/sopa de erva para um litro de água quando a água alcançar fervura, desligue. Tampe e deixe a solução abafada por cerca de 10 minutos. Em seguida é só coar e beber.

COMO BEBER: Tomar 2 a 3 xícaras ao dia.

* Tomar e também usar externamente: Doenças da pele, erupções, coceiras, furúnculos, feridas.

JARRINHA


Aristolochia triangularis Cham. et Schl.

Nome científico: Aristolochia triangularis Cham. et Schl.

Família: Aristolochiaceae.

Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.

Outros nomes populares: angelicó, aristoláquia, aristoloquia-mil-homens, calungo, capa-homem, capa-homens, cassaiú, cassaú, cipó-jarrinha, cipó-mata-cobras, cipó-milongue, cipó-mil-homens, culhão-de-maroto, jarra, jarrinha, jarro, mil-homens, mil-homens-do-rio-grande, papo-de-galo, papo-de-perú, sapato-de-judeu, ypé-mi, ypê-mirim.

Constituintes químicos: alcalóides: alantoína; lignanos: galbacina, cubebina, hinokinina; diterpenos: kaur; sesquiterpenos: nerolidol, a-ylangeno, a-copaeno e g-elemeno; esteróides: ácidos aristolóquico, aristidínico, cimbífero e aristínico; cimbiferina, aristoloquina, cassaunina, matérias resinosas e taninos.

Propriedades medicinais: anestésica, aperiente, antiaracnídica, antiespasmódica, anti-helmíntica, anti-histérica, antiinflamatória, antinevrálgica, antiofídica, antipirética (via oral), anti-reumática, anti-séptica, depurativa do sangue, diurética, emenagoga, estimulante, estimulante dos rins, estomáquica, febrífuga, sedativa, sudorífica, tônica.

Indicações: afecções cutâneas, amenorréia, anorexia, atonia uterina, ciática, cistite, cloroses, convulsões histéricas, coração, doenças venéreas, dormências, eczema (erupção da pele), eczema seco, epilepsia, febres de malária, ferida, fígado, flatulência, formigamento (do corpo e braços adormecidos), frieiras, gota, hidropisia, malária, neurastenia, orquite (testículos inflamados), picada de inseto, suspensões de regras.

Parte utilizada: raízes, caule.

Contra-indicações/cuidados: existem indícios de que o ácido aristolóquico seja carcinogênico em animais e humanos. A planta é abortiva.

Modo de usar:
- extrato das raízes inibe o crescimento de Staphylococcus aureus: feridas e inflamações da pele;
- extrato aquoso do lenho: antiviral contra Herpes simplex;
- infuso ou decôcto: 2,5%; 50 a 200ml/dia (internamente); 5% (externamente);
- pó: 1 a 5g/dia.
- vinho, xarope e elixir: 20 a 100ml/dia;
- extrato alcoólico de pedaços do caule contusos e macerados em álcool: aplicação local em mordida de serpentes;
- tintura: 5 a 25ml/dia;
- compressas: ferver uma colher de chá do caule em um litro de água por 15 minutos. Coar, deixar esfriar e aplicar sobre a região afetada: feridas e eczema
s (erupções da pele), reumatismo.

GRAVIOLA


A gravioleira é originária da América Central e dos vales peruanos, é cultivada na Colômbia, Venezuela, Porto Rico, México, Havaí e algumas regiões da África e Ásia.Características: a gravioleira possui hábito de crescimento ereto, podendo atingir até 8 m de altura, com caule único e ramificação assimétrica.

Clima e Solo: a gravioleira desenvolve-se bem em regiões de clima tropical e subtropical, em altitudes inferiores a 1200 m. A gravioleira adapta-se bem a diversos tipos de solo, desde que sejam profundos e bem drenados com pH (acidez) entre 5,5 e 6,5.

Propagação: a gravioleira pode ser propagada através de sementes e, vegetativamente, por enxertia (borbulhia ou garfagem).

Variedades: foram introduzidas no Brasil algumas seleções com Morada, Blanca, Lisa, FAO I e FAO II.

Utilização: a graviola é utilizada para confecção de suco, sorvete, creme e doces.


O fruto é uma baga composta ovóide, geralmente assimétrico, em função da polinização deficiente e mesmo pelo efeito de ataques de pragas, de 15 a 40cm de comprimento, por 10 a 20cm de diâmetro, cujo peso oscila de 400g a 10kg, com média de 2 kg/fruto. A casca é verde-escura, quando os frutos estão desenvolvidos, é verde-clara, no ponto de colheita. Possui espículas parecidas com espinhos carnosos, moles e recurvados.

Cada planta produz, em média, de 12 a 24 frutos. A polpa é branca, muito sucosa e subácida, com sementes geralmente pretas, quando retiradas do fruto, ficando, alguns dias depois com coloração marrom escura a marrom-clara ou castanha, encontradas em número aproximado de 100 por fruto. Em estado silvestre, ocorre tanto nas Antilhas como em vários pontos da Amazônia, podendo sua origem ser compartilhada por várias regiões. Como em grande parte das áreas de ocorrência a presença da planta se dá na forma domesticada, fica ainda mas difícil estabelecer exatamente sua região de origem.


Hoje é encontrada em cultivos que se estendem por toda a América Tropical, desde o sul da Flórida, até o sul do Brasil, mas encontra-se dispersa também em outras áreas tropicais. Adapta-se bem em climas subtropicais e pode ser cultivada em altitudes que variam do nível do mar a 1.120 metros, mas não tolera geadas. É boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, incrementando o cardápio com vitaminas e minerais, bom para a saúde. É ruim para pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, que devem evitar consumi-la in natura, pois sua acidez é irritativa e pode provocar dor.

BOTÂNICA/DESCRIÇÃO/VARIEDADES: A gravioleira é conhecida como Anona muricata, L, Dicotiledonea, Anonaceae. Tem hábito de crescimento ereto, pode alcançar 4 a 8 m. de altura quando adulta, abundante sistema radicular, caule único com ramificação assimétrica. As flores são perfeitas, hermafroditas, verde-escuras a verde-claras. O fruto - graviola - também conhecido como jaca-de-pobre, jaca-do-pará, coração-de-rainha, araticum manso, é uma baga composta (sincarpo) com peso oscilando entre 0,4 Kg. a 10 Kg, comprimento médio em 30 cm. e formato de coração; a casca tem espículas carnosas moles e é verde-clara na colheita. A polpa é branca sucosa. A semente com 1 a 2 cm. de comprimento, peso 0,59 g. (170 sementes/100 g.) é preta na sua retirada do fruto passando a marrom dias após; de ordinário encontra-se 100 sementes por fruto.
A composição de 100 g. de polpa é: 60 calorias, 1 g. de proteina, 24 mg. de cálcio, 28 mg. de fósforo, 0,5 mg. de ferro, 20 mmg. Vit. A, 0,07 mg. Vit. B1, 0,05 mg. Vit. B2, 26 mg. Vit. C.
- No Nordeste brasileiro predomina o tipo de graviola nordestina ou crioula ( com frutos cordiformes, pesando entre 1,5-3,0 Kg., polpa mole, doce a sub-ácida).

USOS DA GRAVIOLEIRA:
Planta:
Alcaloides, como a anonina e a muricuna, são extraídos da casca do tronco, das folhas e das sementes; são destinados à produção de inseticidas.
Fruto:
A polpa é consumida ao natural, com açúcar ou compondo refrescos, sucos e sorvetes apesar de ser de difícil digestão (1,8% de celulose).
Prestando-se bem ao processamento a polpa é utilizada na indústria para produção de sucos concentrados, polpas congeladas, néctar, geléias, cremes, bebidas (Cuba), diuréticos e xaropes anti-escorbuticos.

UVA-URSI

uv








A uva-ursina é um subarbusto oriundo do Norte da Europa e da Ásia, que actualmente se encontra disperso pelas matas do Hemisfério Norte, Europa e América do Norte. Pode atingir um metro de altura, embora o porte médio se situe nos 30 cm. De caules longos mas rasteiros, a uva ursina tem pequenas folhas perenes, inteiras, carnudas e verde-escuras; as flores são branco-rosadas e dispõem-se em grupos de 3 a 15, nas extremidades dos eixos gerados no ano anterior, e os frutos são pequenas bagas vermelhas.

O nome “uva-ursi” é a expressão latina para uva-de-urso, adoptada não só porque os ursos comem as bagas da planta, mas também provavelmente porque o seu sabor desagradável as tornas impróprias para consumo humano e apropriadas à alimentação destes animais.

Tradicionalmente, as folhas e as bagas desta planta sempre foram utilizadas pelos povos indígenas de latitudes nórdicas. Os nativos americanos combinavam as folhas secas de uva-ursina com folhas de tabaco e fumavam-nas como narcóticos ou para acalmarem dores de cabeça. Era habitual ainda prepararem tónicos e infusões diuréticas para tratamento de infecções nas vias urinárias, doenças venéreas, dores de costas, e excesso de peso.

Defensora do tracto urinário
Comercialmente, as folhas de uva-ursina são actualmente utilizadas em alguns países, como a Suécia, Noruega e Dinamarca, para curtir peles e couros, por possuírem um teor elevado de taninos. A infusão das folhas de uva-ursina tem, de facto acção diurética, anti-séptica e anti-inflamatória sobre as vias urinárias, devido à presença de glicósidos flavonóides e arbutina.

O tratamento com uva-ursina não se deve prolongar por mais de 8 a 10 dias seguidos, devido ao alto teor de taninos presente nas folhas. No caso de necessidade poderá ser repetido após algumas semanas de intervalo, mas no limite máximo de 2 a 3 vezes por ano. Pela mesma razão pessoas com sensibilidade gástrica, mulheres grávidas ou a amamentar, e crianças não devem ingerir preparações de uva-ursina. A sobredosagem poderá originar náuseas, vómitos e dores de estômago, e comprometer o saudável desempenho de órgãos como o fígado e os rins.